Paulo Davim elogia Campanha da Fraternidade voltada à juventude
O senador Paulo Davim (PV-RN) elogiou em Plenário, nesta quarta-feira (20), a Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O senador aproveitou o tema deste ano da campanha – Fraternidade e Juventude – para falar sobre a necessidade de o Senado dar atenção aos jovens, especialmente no combate ao crack, à violência e à carência de formação escolar e profissional.
Paulo Davim disse acreditar na função social e transformadora que a CNBB vem realizando por meio das campanhas da fraternidade nos últimos 50 anos. O senador enfatizou também a origem da Campanha da Fraternidade, segundo ele, no Rio Grande do Norte, na cidade Nízea Floresta. A Campanha da Fraternidade teria surgido em uma pequena comunidade, chamada Timbó, por meio do trabalho de caridade feito por religiosas na década de 1960.
- Foi tão inspirador e frutífero aquele trabalho caritativo em Timbó, que contava inclusive com fundos da Europa para ajudar comunidades carentes da América Latina, que dois anos depois a CNBB abraçou a ideia e tornou o movimento nacional, disseminando para as demais arquidioceses e paróquias de todo o Brasil – afirmou Davim.
Segundo o senador, a comunidade de Timbó passou por várias transformações e hoje existem cooperativas de artesanato, que contribuem para a melhoria da vida das pessoas.
Ele falou ainda que, embora o tema atual da Campanha da Fraternidade tenha como motivação a Jornada Mundial da Juventude - um encontro da juventude católica com o papa -, que será realizada em julho no Rio de Janeiro, o tema serve também para encaminhar a juventude brasileira para a paz e para a justiça.
- De acordo com dados do IBGE de 2011, 53 milhões de brasileiros estão com a idade entre 15 e 29 anos. Precisamos estar atentos a essa parcela, porque é a mais vulnerável ao envolvimento com drogas – disse.
Davim retomou os pronunciamentos dos senadores Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Ana Amélia (PP-RS) sobre a epidemia de crack no Brasil. Para o senador, é preciso debater sobre a internação involuntária na Comissão de Assuntos Sociais, como propuseram Ferraço e Ana Amélia.
Por fim, o senador elogiou a preocupação da Igreja Católica com o futuro dos jovens, buscando ser um caminho e uma esperança para eles.
- Essas pessoas, senhores senadores, serão o futuro do nosso país, mas elas fazem parte do presente, elas já existem e elas têm problemas e necessidades – ressaltou.
20/02/2013
Agência Senado
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