Paulo Octávio elogia reportagem do 'Correio Braziliense' sobre Herzog
- Em um país onde impera o estado de direito, é inadmissível que se mascarem fatos da nossa história, principalmente, aqueles ligados à vida política e, particularmente, aos crimes de natureza e inspiração ideológica como foi a prática de tortura, nos anos de chumbo - afirmou.
Apesar de reconhecer o período militar (1964-1985) como "triste, uma época onde pessoas foram literalmente caçadas por causa dos seus ideais e das suas posições políticas", Paulo Octávio também o vê como um momento de aprendizado. No seu ponto de vista, os episódios vinculados ao regime, como a morte de Herzog, concorreram para banir da Constituição de 1988, por exemplo, a prática da tortura no país, alçando-a à condição de crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.
Ao mesmo tempo em que elogiou a publicação da matéria pelo Correio Braziliense, o senador pefelista expressou seu profundo pesar à Clarice Herzog, viúva de Vladimir Herzog, "que depois de tanto tempo teve que reviver e relembrar momentos difíceis". Paulo Octávio acha difícil identificar culpados pela morte do jornalista 29 anos após o episódio, mas sustenta ser necessário "colocar essa história em pratos limpos".
27/10/2004
Agência Senado
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