Pavan diz que problemas na segurança pública são estruturais
Na avaliação do líder do governo na Assembléia Legislativa, Ivar Pavan (PT), os depoimentos das lideranças sindicais, que ocorreram nesta quinta-feira, dia 27 de setembro, confirmam que os problemas da área da segurança pública são estruturais e que, portanto, não foram originados durante a atual administração. Prestaram depoimentos o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Leonel Lucas Lima; a presidente Ugeirm/Sindicato, Adélia Rosane Porto; e o presidente do Servipol, Paulo de Lucas Moura.
Para ele, os depoimentos serviram para confirmar à CPI o que o PT vem há anos denunciando, ou seja, o processo de sucateamento ao qual foi submetida a máquina pública no decorrer da administração anterior e o achatamento salarial dos servidores. “Apesar da crise financeira, estamos operando para alterar este quadro, qualificando os servidores, investindo em infra-estrutura e resgatando antigas reinvindicações salariais, como a incorporação dos 222% e o pagamento de horas extras”, assinala.
Pavan classificou de preconceituosa a suposição do delegado Roberto Pimental de que estaria sofrendo represálias da Secretaria de Justiça e Segurança por ter testemunhado na CPI. Segundo o delegado, por conta de seu depoimento, ele estaria sendo transferido de Porto Alegre para o interior. Pavan ressalta, no entanto, que não há nada de concreto, apenas os boatos que o delegado diz ter ouvido. Sobre a sindicância a que o delegado responde, o parlamentar esclarece que ela se refere ao fechamento de um departamento da polícia judiciário por ordem de Pimentel.
09/28/2001
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