Pavan lamenta que trabalhador não tenha o que comemorar no seu dia
Ao registrar a passagem do dia 1º de maio, data na qual se comemora o Dia Internacional do Trabalho, o senador Leonel Pavan (PSDB-SC) lamentou que os trabalhadores brasileiros, especialmente os que acreditaram que o governo Luiz Inácio Lula da Silva traria grandes mudanças para a classe operária do país, não tenham o que comemorar.
- O 1º de maio do governo Lula, com certeza, não trará nenhuma euforia aos operários brasileiros, uma vez que, alçado ao poder, a euforia do período pré-eleitoral deu espaço a um misto de desaprovação e desapontamento aos trabalhadores brasileiros, aos servidores públicos e aos trabalhadores aposentados. Muitos esperavam que o novo governo seria mais rápido e mais efetivo, como era prometido, na resolução dos graves problemas que afetam o país - afirmou Leonel Pavan.
Na avaliação do senador por Santa Catarina, o governo sequer tomou alguma medida concreta para combater o principal problema que afeta os trabalhadores: o desemprego. Pavan comentou que as mudanças anunciadas na eleição foram deixadas de lado e o governo está agindo diferente do que foi prometido na campanha, quando Lula era candidato.
O resultado de uma maior atuação do governo Lula, segundo Leonel Pavan, causou o aumento da taxa de desemprego e o crescimento da informalidade. O senador também criticou o aumento do salário mínimo para R$ 240 por considerar que o reajuste concedido sequer cobriu a variação da cesta básica.
Leonel Pavan garantiu aos trabalhadores que continuará exigindo do atual governo o cumprimento de suas propostas de campanha. Ele também declarou que lutará contra a cobrança previdenciária de 11% para os aposentados do serviço público e cobrará a liberação de verbas para programas sociais dirigidos aos trabalhadores que foram implantados no governo Fernando Henrique Cardoso, como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), bolsa-alimentação e bolsa-escola.
30/04/2003
Agência Senado
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