PEC DA SAÚDE PREVÊ REGRA TRANSITÓRIA ATÉ 2005



A proposta de emenda constitucional que deverá ser debatida nesta terça-feira (dia 30) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) pelos ministros da Saúde, José Serra, e da Fazenda, Pedro Malan, prevê que uma lei complementar definirá o percentual a ser aplicado no setor de saúde pela União, pelos estados e municípios.
Até a aprovação dessa lei, valeria uma disposição constitucional transitória, segundo a qual a União seria obrigada no ano 2000 a aplicar em saúde 5% a mais do que em 1999 e, entre 2001 e 2004, o valor aplicado no ano anterior corrigido pela variação do Produto Interno Bruto (PIB).
Os estados e o Distrito Federal, ainda segundo a proposta de emenda constitucional, teriam de aplicar em ações de saúde 12% da arrecadação dos impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e sobre transmissão causa mortis e doações de quaisquer bens ou direitos. Os municípios e o Distrito Federal destinariam à saúde 15% da arrecadação dos impostos sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), Serviços (ISS) e transmissão inter vivos.
Caso as aplicações em saúde sejam inferiores às previstas pela proposta, os estados, os municípios e o Distrito Federal deverão elevá-las gradualmente até 2004. A proposta de emenda constitucional, que recebeu parecer favorável da CCJ e aguarda votação em plenário, inclui o descumprimento dos percentuais mínimos de investimento no setor como uma das causas para a intervenção da União nos estados e no Distrito Federal.

29/05/2000

Agência Senado


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