PEDRO SIMON LEMBRA OITO ANOS DA MORTE DE ULYSSES GUIMARÃES



Companheiro de militância política de Ulysses Guimarães, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) lembrou em Plenário, nesta sexta-feira (dia 13), o aniversário de oito anos de morte do fundador do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). E lamentou a ausência de registro da data nos principais jornais do país, fato atribuído por ele ao descaso da sociedade brasileira para com a preservação da memória política e histórica nacional.

- Nas minhas andanças com o Dr. Ulysses, causava admiração seu discurso em prol da reconstrução da sociedade e de chamamento para um novo Brasil -, recordou. Referência no quadro político nacional durante a ditadura militar, Ulysses representou para o povo brasileiro, segundo Simon, o que Moisés representou para o povo judeu. Durante o período de arbítrio, tentou sempre conduzir a nação para uma fase de maior democracia e justiça social.

- Ulysses era uma palavra que o Brasil sempre escutava e seguia -, afirmou, admitindo o privilégio de ter convivido com uma geração de políticos disposta a mudar o país e a colocá-lo em condições de igualdade com as grandes potências mundiais.

Embora ocorrido em condições trágicas, Pedro Simon disse que o episódio da morte de Ulysses Guimarães não lhe causou surpresa. O senador recordou que, apesar das recomendações contrárias ao vôo de helicóptero, realizado no final da tarde do dia 13 de outubro de 1992 no retorno de um fim de semana em Angra dos Reis, Ulysses manteve a decisão de decolar em companhia do ex-senador Severo Gomes e das respectivas mulheres. O helicóptero, lembrou, acabou caindo no mar e até hoje seus restos mortais não foram encontrados.

13/10/2000

Agência Senado


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