PERFIL/Eleito com votos dos evangélicos, Alös quer trabalhar pelos gaúchos



Aos 34 anos, Sérgio Peres Alös (PSB) foi eleito para a Assembléia Legislativa do Estado como representante dos evangélicos. Pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Sérgio Peres terá a sua primeira experiência na vida política a partir do ano que vem, como deputado estadual. Vindo do Interior, acabou encontrando na Igreja o trabalho que buscava na cidade. Ele revela que 95% dos votos obtidos foram de fiéis, pelo seu trabalho como ministro de culto evangélico. Também ressalta que a sua atuação no Parlamento gaúcho deverá ser voltada para as questões agrárias, aproveitando a sua experiência como agricultor no interior de Santo Antônio da Patrulha

Sérgio Peres conta que até os 19 anos trabalhou na lavoura, quando decidiu tentar construir uma vida na cidade. Ele escolheu Cachoeirinha, onde chegou em 1989. Após três dias na cidade, conseguiu trabalho numa metalúrgica. Depois de cinco anos, abriu um negócio próprio. Foi neste intervalo que conheceu o evangelho, frequentando uma igreja em Gravataí.

Trabalho voltado ao social "Me tornei um obrero da igreja. Logo passei a pastor-auxiliar. Após dois anos, cheguei a pastor-titular”, conta. Seu trabalho como ministro de culto, atendendo pessoas que buscam alívio para os seus problemas, o levou a refletir na necessidade de buscar meios para melhorar a vida da comunidade. “É importante o trabalho social, voltado para ajudar as pessoas”, ressalta. O novo deputado entende que o mandato de deputado será um facilitador para buscar uma melhor qualidade de vida da comunidade.

Vida melhor para os agricultores Uma das suas propostas como parlamentar é defender melhores condições para os agricultores. Sérgio Peres acredita que os juros dos financiamentos é um dos principais problemas dos agricultores, causando angústia a cada colheita. E neste sentido, pretende discutir a questão durante o seu mandato na Assembléia Legislativa. Mas, entende que a atuação não pode ficar restrita somente num segmento. Ele afirma que deseja legislar para todo o Rio Grande e não para um setor específico.


10/21/2002


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