Perillo alerta administradores para a responsabilidade social das empresas



O senador Marconi Perillo (PSDB-GO), 1º vice-presidente do Senado, alertou os administradores do país para que, em sua luta para manter a competitividade das empresas, não se esqueçam de que o homem deve ser o centro das sociedades em favor da geração de riquezas e que as empresas têm de ser estimuladas a buscar sua função social. Perillo discursou na abertura da sessão da tarde do Senado, destinada a homenagear os administradores de empresas pelo transcurso do Dia do Administrador, comemorado em 9 de setembro desde 1965.

Além de Perillo, autor do requerimento da homenagem, falaram os senadores José Sarney (PMDB-AP), presidente da Casa, Mão Santa (PMDB-PI), Roberto Cavalcanti (PRB-PB), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Eduardo Suplicy (PT-SP). Também fez um pronunciamento o presidente do Conselho Federal de Administração, Roberto Carvalho Cardoso.

Dezenas de administradores ocuparam o Plenário durante a solenidade, entre eles o vice-presidente da Organização Latino-Americana de Administração, José Ataíde Miranda Barretto, e os presidentes dos Conselhos Regionais de Administração de Santa Catarina, Jaime José Mora, e de Mato Grosso, Alvaro Scolfaro.

O senador Marconi Perillo observou em seu discurso que as incertezas sobre a economia mundial tornam no momento o trabalho dos administradores de empresas um desafio fora do comum. Lembrou que não há ainda acordo entre os especialistas se a economia agora começa a se recuperar de forma efetiva, ou se enfrentará novos solavancos nos próximos meses.

Conforme o senador de Goiás, economia globalizada e crise severa são novidades que colocam à prova conhecimentos teóricos e práticos dos modernos administradores. Ao mesmo tempo em que eles têm de buscar competitividade das empresas, para sua inserção do mercado internacional, devem preservar as condições para a produtividade dos trabalhadores.

- Um conjunto de variáveis coloca-se diante do administrador contemporâneo, que precisa se esforçar para não entrar em confronto com os concorrentes, mas para encontrar nichos de mercado e reafirmar as empresas pela qualidade do produto e pelo atendimento do consumidor final - observou.

Marconi Perillo lembrou que os primeiros cursos de administração foram criados no país após o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932, que defendiam a necessidade de se reformular o ensino superior no país, até então centrado na formação de engenheiros, médicos e advogados. Ele exaltou o pioneirismo da Fundação Getúlio Vargas e da Fundação de Economia e Administração da Universidade de São Paulo.



15/09/2009

Agência Senado


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