Pesquisa: Laboratório da Esalq é credenciado por agência da ONU
Unidade vai organizar o Centro Colaborador na área de Genômica Animal e Bioinformátíca no Brasil
O Laboratório de Biotecnologia Animal da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) de Piracicaba foi credenciado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para organizar Centro Colaborador na área de Genômica Animal e Bioinformátíca no Brasil.
A agência, com sede em Viena, Áustria, é vinculada à ONU. Participam da certificação, sob coordenação da Esalq, três laboratórios brasileiros da área: o da USP de Pirassununga, o da Veterinária Unesp de Araçatuba e o da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro.
O professor Raul Machado Neto, vice-diretor e presidente da Comissão de Pesquisa da Esalq, informa que o grande mérito do credenciamento é ressaltar a importância destes laboratórios para a microbiologia brasileira. "É um reconhecimento à nossa excelência nesta área, o que futuramente poderá propiciar a vinda de recursos financeiros de agentes internacionais de estímulo à pesquisa científica, além de treinamento ara pós-graduandos", explica.
Os três laboratórios são os primeiros no Brasil, e décimos do mundo, a receber o credenciamento do Programa de Centro de Colaboração. Os laboratórios nacionais notabilizam-se por pesquisar Biotecnologia Animal (Esalq), Morfologia Molecular (USP de Pirassununga), Bioquímica e Biologia Molecular (Veterinária Araçatuba) e Biologia Molecular do Tripanossoma Tideos (causador da Doença de Chagas), na Fiocruz. A organização dos trabalhos no Centro de Colaboração será do professor Luiz Leman Coutinho, da Esalq, que também é representante da agência internacional responsável pelo credenciamento.
Revista da Esalq aborda manejo florestal sustentável
Manejo florestal sustentável é o tema da 4a edição da revista Visão Agrícola. A publicação técnico-científica da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP aborda desde aspectos econômicos, sociais, tecnológicos e ambientais até o desafio de usar e preservar os recursos naturais. Os 31 artigos de 53 especialistas brasileiros da área, provenientes de 19 instituições, discorrem sobre conservação, benefícios, ciência e tecnologia, florestas plantadas e mercado.
Luiz Gustavo Nussio, editor responsável, justifica o tema afirmando que dois terços do território nacional são formados por florestas, das quais 66% são naturais. "A cadeia de produção florestal do País contribui com 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, equivalente a US$ 20 bilhões", afirma. O diretor da escola, José Roberto Postali Parra, reforça no editorial a importância do assunto que "se mede pelo desafio de um manejo racional na floresta amazônica e da urgente conservação dos remanescentes de mata atlântica e de cerrado". A revista tem periodicidade semestral e os próximos dois números tratarão, respectivamente, da cadeia produtiva da soja e do algodão. Esta nova edição tem 122 páginas com tiragem de 4 mil exemplares. O número avulso custa R$ 20 e a assinatura anual, com dois volumes, R$ 35. Mais informações, pelo telefone (19) 3429-4249, ou pelo site
www.esalq.usp.br/visaoagricola.
Marcelo Basso
Da Assessoria
01/27/2006
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