PFL aposta tudo em Roseana



PFL aposta tudo em Roseana Partido divulga pesquisa que encomendou ao Vox Populi para atestar crescimento da governadora e garante que não abre mão da candidatura BRASÍLIA – A candidatura da governadora Roseana Sarney (PFL-MA) à Presidência da República recebeu o apoio unânime do PFL, ontem, principalmente do vice-presidente Marco Maciel, presente à reunião da Executiva nacional do partido. A própria Roseana Sarney, por intermédio do senador Edison Lobão (PFL-MA), autorizou o partido a ampliar a divulgação de seu nome em todo o País. Eufóricos com uma pesquisa encomendada pelo próprio PFL – e que indica o crescimento de Roseana nas intenções de voto do eleitorado –, os pefelistas repeliram qualquer possibilidade de a governadora sair como candidata a vice-presidente na chapa do ministro José Serra (PSDB). “Isso é uma blasfêmia”, ironizou o líder do partido na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE), depois da divulgação da pesquisa. Para reforçar o nome da governadora, inclusive, os pefelistas decidiram, por unanimidade, ceder a Roseana um terço do espaço reservado ao partido nos Estados para propaganda eleitoral. As inserções do PFL na TV serão feitas até o final do ano, quando a direção pefelista espera ter um quadro mais definido da sucessão presidencial. A pesquisa que o PFL encomendou foi realizada pelo Instituto Vox Populi. Numa eventual disputa com o pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo turno, as projeções apontaram 46% para o petista e 32% para a governadora do Maranhão. A pesquisa apontou melhor desempenho de Lula se o candidato da base governista for o ministro da Fazenda, Pedro Malan. No segundo turno, o candidato do PT ficaria com 57% e o ministro, 10%. Já num cenário com o ministro da Saúde, José Serra, também integrante da base aliada, Lula teria 52% e o ministro 22%. O desempenho de Roseana, segundo a pesquisa divulgada pelo PFL, foi mais expressivo se comparado com o de outros candidatos à sucessão presidencial. Para um segundo turno entre Lula e o governador Itamar Franco, o candidato do PT obteve 49% e o governador mineiro, 26%. Mas em relação ao ex-ministro Ciro Gomes, Lula obteve 47% e o pré-candidato do PPS, 33%. Já o governador do Rio, Anthony Garotinho, ficou com 20% enquanto o candidato petista obteve 51% numa disputa em segundo turno. A pesquisa foi feita entre os dias 24 e 25 de agosto e atingiu 139 municípios. Ao ser perguntado sobre a decisão do PFL, Lula disse, em Fortaleza, que Roseana é “moeda de barganha” do PFL para indicar um candidato a vice na chapa governista. Dorany ameaça reagir à “molecagem” do PT O presidente regional do PMDB, Dorany Sampaio, avaliou com cautela a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de remeter à instância superior os recursos impetrados pelos peemedebistas contra o programa do PT, que vai ao ar em cadeia estadual de televisão na próxima segunda-feira (10). Segundo ele, a decisão do TRE “foi puramente técnica”. Mesmo assim, Dorany não poupou as críticas aos petistas, acusando-os de praticar “baixarias e molecagens” e afirmando que, antes mesmo de uma decisão judicial, “o julgamento da conduta petista já foi feito pela sociedade”. De acordo com Dorany, o PMDB e o governador Jarbas Vasconcelos receberam manifestações de solidariedade contra as críticas feitas no programa do PT. “As pessoas nos procuraram para protestar contra essa maneira chula e baixa como o PT trata as questões sérias do Estado. Independentemente da decisão da Justiça, essa falta de seriedade já foi julgada”, desabafou Dorany. Anteontem, o TRE se declarou “incompetente” para apreciar as representações impetradas por Jarbas – na condição de pessoa física – e pelo PMDB, contra o PT, pedindo a cassação do programa e a concessão do direito de resposta para rebater críticas feitas anteriormente ao governador, vinculando sua imagem a personagens envolvidos em corrução. O TRE remeteu o caso ao Tribunal Superior Eleitoral. Como o programa vai ao ar na próxima segunda, após o feriadão, o PT aposta que não haverá tempo hábil para o julgamento. Dorany adiantou que se o programa for ao ar, o PMDB vai avaliar se caberá uma medida judicial mais forte. “Se a linha do programa for ofensiva e predominar a molecagem e o desrespeito, vamos reagir. Se vier a crítica séria e respeitosa, não tomaremos qualquer medida”, disse, acrescentando: “Há pessoas no PT que não concordam com o achincalhe e podem influenciar para evitar o baixo nível”. Emenda que limita MPs entra em vigor na terça Após seis anos de tramitação, a emenda constitucional que limita o uso de medidas provisórias pelo presidente teve aprovação final no Senado. Hoje, FHC reedita dez MPs BRASÍLIA – O Senado aprovou ontem, de forma definitiva, a emenda constitucional que limita o uso de medidas provisórias pelo Governo, após seis anos de tramitação no Congresso. Foram 66 votos a favor, três contra e uma abstenção. A promulgação está marcada para a próxima terça-feira, dia 11. Até lá, o presidente Fernando Henrique Cardoso poderá editar quantas medidas provisórias quiser, sem seguir as novas regras. As MPs editadas até a promulgação passarão a valer na prática, como se fossem leis, já que elas ficarão em vigor sem precisar de reedição enquanto não forem votadas pelo Congresso. Isso é o que o líder da oposição no Senado, José Eduardo Dutra (PT-SE), chama de “entulho autoritário”, já que é remota a possibilidade de o Congresso se reunir para derrubar uma MP. A outra possibilidade de essas medidas perderem a validade é uma eventual revogação pelo próprio presidente. Dutra alertou para o risco de o Governo tentar “desovar” o maior número de MPs possível até a promulgação, atendendo a pressões políticas. Até ontem, havia 56 MPs em vigor, aguardando votação (no início do dia havia 62, mas pela manhã o Congresso aprovou seis delas). A principal mudança é a proibição de reedição. Atualmente, uma medida tem prazo de vigência de 30 dias, podendo ser reeditada indefinidamente. O Governo ainda pode mudar o texto a cada reedição, incluindo dispositivos novos. Pela emenda aprovada ontem, cada MP terá validade de 60 dias, prorrogáveis por igual prazo, mas sem qualquer alteração no texto. Ao contrário do que ocorre hoje, o Congresso será forçado a votar uma MP editada. A emenda estabelece 45 dias para que a MP seja votada, sob pena de a Câmara ou o Senado ficarem proibidos de votar qualquer outro projeto. Fernando Henrique informou ontem que reeditará hoje dez MPs. Segundo ele, essas MPs já estavam prontas para serem reeditadas. Assembléia avalia ação contra Eudo no Supremo A Assembléia Legislativa deverá impetrar, dentro de 15 dias, recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a suspensão do mandado de segurança que determinou o retorno do deputado Eudo Magalhães (sem partido) à Assembléia Legislativa. A previsão é da Procuradoria Geral da Assembléia. O Tribunal de Justiça de Pernambuco encaminhou, ontem, a transcrição completa das notas taquigráficas da sessão do Pleno que decidiu pela devolução do mandato parlamentar ao deputado, cassado no ano passado, sob acusação de quebra de decoro parlamentar. O deputado foi acusado pela CPI Nacional do Narcotráfico de ter mentido à comissão de investigação. A decisão do Pleno do TJ completa hoje um mês. Por 12 votos a um, os desembargadores entenderam que o parlamentar não teve todos os direitos de defesa preservados. A Procuradoria-Geral da Assembléia argumentava que não podia impetrar o recurso sem conhecer em detalhes as justificativas dos desembargadores. Ainda ontem, o procurador-geral Sílvio Pessoa Júnior começou a estudar as notas taquigráficas (cerca de cem páginas). “Não temos prazo. Vamos usar o tempo necessário para fazermos um recurso bem feito”, declarou. Embora não quizesse estimar prazo, a Procuradoria-Geral admite que em duas semanas esteja pronta a peça ao STF. O presidente da Assembléia, Romário Dias, disse acreditar que em oito a dez dias o recurso esteja prontao Na Procuradoria, porém, a crença é a de que será em menos de um mês, mas é certo que levará mais de uma semana. O pedido de suspensão do mandado é considerado o melhor instrumento jurídico para o caso, uma vez que não precisa esperar a publicação do acordão. “Outro tipo de recurso dependeria dessa publicação”, explicou Sílvio Pessoa Júnior. Partido vai reforçar os ataques a Jarbas O secretário de comunicação do PT, Odilon Lima, confirmou que o programa partidário que vai ao ar na próxima segunda-feira (10), em cadeia estadual de televisão, vai priorizar a administração de João Paulo. Mas também veiculará críticas ao presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a Jarbas Vasconcelos. “Vamos mostrar que o Governo do Estado é incapaz de negociar com trabalhadores, lembrando as greves da polícia e dos fazendários”, antecipou. De acordo com o secretário petista, o personagem jabuti – utilizado pelo PT para afirmar que o Governo Jarbas estaria “devagar, quase parando” – estará inserido no programa, mas não será a peça principal. Segundo Odilon Lima, o programa vai insistir em temas como as denúncias de supostas irregularidades nas obras da BR-232, que estão sendo analisadas pelos tribunais de contas do Estado e da União, bem como a questão da violência no Estado, retratada a partir da greve da Polícia Civil. “Vamos mostrar o que há de errado no Governo, independentemente de Jarbas gostar ou não. Se ele achar que estamos mentindo, nos processe”, completou. Colunistas Pinga-Fogo - Inaldo Sampaio Teste de rua Só se houver um acidente de percurso é que o vice-presidente Marco Maciel não disputará uma das vagas no Senado após o término do atual mandato. Ele é o preferencial de Jarbas Vasconcelos, ao lado de quem é o principal fiador da aliança que governa Pernambuco. O que os correligionários cobram dele é que deveria aproveitar mais as visitas regulares que faz a Pernambuco, nos finais de semana, para manter contato com o povão, já que tem se limitado, ultimamente, a participar de solenidades oficiais em recintos fechados. Diferentemente de Joaquim Francisco, por exemplo, que há poucos dias foi visto andando de metrô e tomando café com populares num dos mercados públicos da cidade, Marco Maciel, até pelo cargo que ocupa, não pode se dar a esse luxo. Mas poderia repetir mais vezes o que fez sábado, em Belo Jardim, no “Jardim Cultural”, ao lado do vice-governador Mendonça Filho: enfrentar as ruas de peito aberto, até para sentir o que pensa dele o eleitorado pernambucano. Convidado por Mendonça Filho para deslocar-se até o camarote, pelo meio do povo, dispensando o aparato de segurança, o vice-presidente hesitou durante alguns minutos mas depois accedeu. Consta que foi tão bem recebido e achou a caminhada tão interessante que telefonou depois para o vice-governador apenas para agradecer. Batalha vencida Mendonça Filho vai hoje a Brasília, representando o Governo de Pernambuco, para assistir no Palácio do Planalto, às 16h, a assinatura pelo presidente FHC da mensagem que será enviada ao Congresso criando a “Universidade de Petrolina”. A mensagem presidencial é o coroamento de uma luta dos principais líderes políticos daquela região, principalmente do deputado Osvaldo Coelho (PFL), que fez deste projeto a razão de ser do seu mandato. Quase no fim A greve da Polícia Civil está perdendo o “gás” e talvez não chegue ao final da semana. Ela começou a esvaziar-se quando o secretário Gustavo Rodrigues (defesa social), sem se confrontar diretamente com a categoria, tirou das mãos dela o comando do IML. Vencido, pois, pelo cansaço, o Sinpol tende a aceitar os 10% que o governo ofereceu. Todos com Temer Exceto Liberato Costa Júnior, todos os delegados pernambucanos à convenção nacional do PMDB deverão estar em Brasília, no próximo domingo, para votar em Michel Temer para presidente do partido. Os 18 delegados têm direito a 27 votos. Para substituir Liberato Costa Júnior foi convocado por Dorany Sampaio o suplente Pepe Cal. Mais um peixe graúdo nas hostes dos “verdes” Da vereadora Célia Cardoso, líder da prefeita Rosa Barros (PFL), em Arcoverde, após acertar ontem com João Braga a sua filiação ao PV para ser candidata a deputada: “Tô dentro porque não existe no meu dicionário a palavra perder”. Neotucano não poupou nem mesmo a Empetur De Pedro Eurico (PSDB), ontem, na Assembléia Legislativa, ao intervir num debate sobre prostituição infantil: “Os responsáveis são os donos dos hotéis e a Empetur, que sempre ‘venderam’ no exterior a sexualidade pernambucana”. Troca-troca Até o próximo dia 30 haverá “troca-troca” de partido em Pernambuco, porém com menos intensidade do que se esperava. A deputada Malba Lucena (PPB), cuja adesão ao PTB era dada como certa, foi vista no Palácio com Dorany Sampaio. E o ex-deputado Maviael Cavalcanti (PFL) já decidiu: vai mesmo pro PMDB. Casa do “amém” Do deputado Carlos Lapa (PSB) explicando ontem por que está na briga por uma vaga na Câmara Federal: “Não aguento mais essa Assembléia. Ela deixou de ser uma casa de debates e se transformou numa casa de homenagens. Título de cidadão, da maneira como vem sendo concedido, não ilustra mais ninguém”. A numeróloga Mariomar Teixeira está de novo com a clientela em alta, dada a proximidade das eleições. São muitos os candidatos que a procuram em busca de orientação sobre 2002. Um dos que estiveram com ela ontem atrás de informações sobre o seu futuro foi o ex-presidente da Fiam Sérgio Magalhães. Do ex-prefeito de Caruaru, João Lyra Neto (PPS), sobre a viagem do ministro José Jorge (minas a energia) a Nova York para se encontrar hoje com analistas econômicos na sede do Banco Goldman Sachs: “O Brasil é um país engraçado! Para falar sobre o apagão, em português, o porta-voz é Pedro Parente; em inglês, é José Jorge”. A direção regional do PT assumiu um compromisso com João Paulo: submeter-lhe previamente o programa do partido que irá ao ar na próxima 2ª. Consta que o prefeito teria reprovado o “jabuti” do programa anterior com medo de um estremecimento nas relações da prefeitura com o Governo do Estado. Por causa de sua viagem hoje a Brasília, Mendonça Filho cancelou o café da manhã que tomaria na Casa do Estudante de Pernambuco. Ele nega ter havido por parte do Governo do Estado o objetivo de “extingui-la”, e sim o de acabar com a sua natureza “autárquica” para transformá-la, “com sucesso”, em organização social Editorial Brasil, Pernambuco, FMI Passam os anos. As despesas aumentam. Novas obras se fazem necessárias, sem falar na manutenção das que já estão prontas, na recuperação das que se deterioram. Mas o orçamento público encolhe, em vez de aumentar. É o que está acontecendo com as verbas previstas para obras federais em Pernambuco, no orçamento para o próximo ano. Para o ano corrente, a União nos destinou R$ 555 milhões; para 2002, estão previstos R$ 399,79 milhões. Somente para a obra do cais nº 4 do porto interno de Suape, a estimativa orçamentária está em torno de R$ 45 milhões. O OGU fincou pé em R$ 11 milhões. Os parlamentares pernambucanos da base governista estão reclamando, claro; mas reclamar ao governo não basta; seria preciso ir até o FMI, que é quem dita a política econômica do governo. O escoamento da produção pernambucana e regional vai ficar prejudicado, como observa o deputado Clementino Coelho. Ao FMI, porém, só interessa o pagamento dos juros da eterna dívida externa do Brasil. Diz o parlamentar do PPS: “Não podemos continuar apertados para dar conforto aos investidores internacionais”; mais preciso seria dizer ‘especuladores’, pois investimento não faz mal a ninguém. Num país organizado, com políticas voltadas para os interesses nacionais, não penhorado aos bancos internacionais, isso não poderia acontecer. Um país com uma economia do porte da nossa tem que ter receita suficiente, e divisas, para atender ao menos ao trivial (infra-estrutura, manutenção de estradas, saúde pública, educação etc), não fosse sua dependência em relação a políticas e interesses que não são os nossos. Nos países que controlam o FMI e outros organismos internacionais não falta dinheiro para educação, saúde, fortalecimento da infra-estrutura, manutenção de obras públicas. Mas o que menos eles desejam é a ampliação do clube dos ricos: a dívida externa eterna é o grande instrumento para manter os pobres em ‘seus lugares’, sem incomodar os sócios desse clube. A obediência às políticas ditadas pelo FMI nunca fez nenhum país subdesenvolvido ou emergente evoluir de suas posições negativas no mapa-múndi da economia. Desde 1971, quando o presidente Nixon, dos Estados Unidos, pôs fim a um câmbio internacional baseado na conversibilidade do dólar em ouro, inaugurando a flutuação das moedas, o FMI perdeu sua principal função, que era regular as relações econômicas mundiais, caracterizadas por um sistema de câmbio fixo. Sua função era controlar e gerir esse sistema. O Brasil passava por um pseudomilagre, empenhando aos bancos internacionais o que podia e o que não podia; nem percebeu, então, a mudança. Foi quando o FMI assumiu a função que exerce até hoje: reestruturar as economias dos países endividados, por meio de programas ultraortodoxos de ajustamento estrutural, cuja única finalidade é assegurar aos credores que esses países pagarão seus débitos. Quem fez recentemente observações nesse sentido não foi nenhum socialista utópico; foi o líder empresarial paulista Abram Szajman. Na atual conjuntura, altamente negativa para o nosso Estado e o nosso País, em artigo muito didático na imprensa, o empresário fala de “um bicho de cinco cabeças: EUA, Japão, Alemanha, França e Reino Unido. Embora tenha 182 membros, 177 não contam para nada”. Atualmente, é apenas a “tábua de salvação dos investidores, entre os quais muitos fundos de pensão americanos”, e “ponta de lança da terceira instituição econômica mundial, a OMC (Organização Mundial do Comércio)”. O FMI exige do governo brasileiro, por exemplo, o superávit fiscal primário, que só é obtido pela conjugação de dois fatores nefastos: aumento da carga tributária (que saltou, nos últimos sete anos, de 25% do PIB para 34%) e o corte de despesas públicas. A sociedade precisa urgentemente reproclamar a independência do Brasil, que “tem peso na política e na economia mundiais. Deve fazer valer esse peso”. Topo da página

09/06/2001


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