Pimentel relaciona popularidade de Dilma a bom momento brasileiro
O senador José Pimentel (PT-CE), líder do governo no Congresso, destacou na tarde desta quarta-feira (4) os avanços registrados no Brasil decorrentes políticas públicas do governo federal. Ele também comemorou o índice de popularidade da presidente Dilma Rousseff, que subiu de 72% para 77% em relação a dezembro, segundo pesquisa do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Dos entrevistados, 56% avaliaram o governo como bom ou ótimo.
Segundo Pimentel, a satisfação dos brasileiros deve-se ao fortalecimento da economia, à geração de emprego e ao combate à exclusão social. Ele ressaltou a redução do Custo Brasil, programas como o Simples Nacional – que engloba mais de 6 milhões de micro e pequenas empresas – e o estímulo às exportações, que em 2003 somavam R$ 60 bilhões ao ano e em 2011 alcançaram R$ 250 bilhões.
Saudando a nova etapa do Plano Brasil Maior, que inclui uma nova medida provisória editada pelo governo, José Pimentel destacou a importância de o custo patronal ser calculado sobre o faturamento das empresas, e não sobre a folha de pagamento, para que se faça justiça com os segmentos que precisam de mais mão de obra para produzir. Segundo ele, com a medida, não haverá tanta vantagem em substituir pessoas por máquinas.
– Hoje nós temos uma grande injustiça. A empresa que resolveu automatizar, substituindo a mão de obra humana por equipamentos, tem uma contribuição diminuta para a Previdência Social. A outra empresa, que produz a mesma mercadoria, que concorre no mesmo espaço de mercado, se prioriza a mão de obra como a grande fonte de geração de negócios, tem um custo muito maior e, a partir dali, os seus produtos chegam à praça brasileira com preço muito significativo.
Entre os 15 segmentos beneficiados pelo Plano Brasil Maior, o senador citou o caso das indústrias têxtil, de confecções e moveleira, que terão uma forte redução no valor pago à Previdência: apenas 1% do faturamento. A compensação para a Previdência será feita pelo Tesouro, que arcará com a renúncia fiscal, em 2012, de R$ 7 bilhões.
O líder do governo reconheceu, no entanto, que é preciso trabalhar para baixar a taxa básica de juros.
– Temos tido uma diminuição na taxa de juros, mas ainda está muito longe da que entendemos que é razoável para o mercado brasileiro. Não tem qualquer justificativa para a taxa básica de juros se manter tão alta. É preciso uma prática de juros mais compatível com os custos, com a realidade brasileira e com o mercado internacional.
04/04/2012
Agência Senado
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