Postal falou sobre transgênicos, educação e segurança no Grande Expediente



No espaço destinado ao Grande Expediente, o deputado Alexandre Postal (PMDB), analisou o projeto de lei, de sua autoria, que determina a rotulagem de alimentos transgênicos no Rio Grande do Sul. O objetivo da proposta é assegurar ao consumidor a opção de decidir sobre a aquisição de produtos alimentícios manipulados geneticamente. Conforme o parlamentar, enquanto o Governo do Estado declara-se totalmente contra os transgênicos, o prefeito Tarso Genro, do mesmo partido do governador Olívio Dutra, sanciona uma lei dispondo sobre a fabricação, distribuição e comercialização de produtos com a presença de OGMs em Porto Alegre. “A sanção do prefeito Tarso Genro é louvável e democrática, assim com o meu projeto, porque dá ao cidadão o direito de escolha”. Num segundo momento, Postal criticou a autorização concedida pela Secretaria de Educação a 75 professores e servidores de escolas a participarem, em Brasília, da Marcha do Cpers contra o Apagão e a Corrupção. Segundo ele, o Estado não está em condições de liberar trabalhadores em educação para manifestações, em pleno ano letivo, enquanto os pais lamentam a volta de seus filhos mais cedo para casa porque não há professores em sala-de-aula. “A senhora Lúcia Camini deveria parar de pensar como líder sindical e agir como secretária de Estado, contribuindo para a melhoria da educação das nossas crianças e adolescentes.” O deputado fez, ainda, uma reflexão sobre o papel do Estado com relação à segurança pública. Alexandre Postal ressaltou que a Secretaria de Justiça não tem conseguido cumprir a lei de sua autoria, que dispõe sobre a divulgação dos Índices de Criminalidade no Rio Grande do Sul. “A Secretaria, alegando descontrole dos índices e dificuldade na comunicação entre os órgãos policiais, tem publicado semestralmente números desencontrados da realidade, o que não nos permite conhecer a realidade da segurança pública, tão pouco contribuir com propostas e soluções que ajudariam a minorar o problema”. Conforme o parlamentar, não é preciso recorrer ao Diário Oficial para verificar o aumento da criminalidade no Estado; basta estar atento aos meios de comunicação e perceber a revolta que assola os gaúchos. Postal citou, como exemplo, a morte do tenista Thomaz Feltes Engel, em São Leopoldo; de um garoto de oito anos na presença de parentes e amigos, em Novo Hamburgo; e de um taxista de 77 anos durante o expediente, na Grande Passo Fundo. Disse, no entanto, que vai continuar aguardando medidas urgentes do Executivo, para atender ao clamor da sociedade, e medidas judiciais exemplares para evitar que os integrantes da Segurança Pública sejam vistos como inimigos do povo”, finalizou.

09/04/2001


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