PPB quer analisar administração do PT



Parecer do TCE com 22 ressalvas às contas do governo relativas ao ano passado motiva decisão dos progressistas

O líder da bancada do PPB, deputado Vilson Covatti, anunciou hoje (01), que os progressistas irão reivindicar, na Comissão de Finanças e Planejamento, a relatoria da análise das contas do governo do Estado relativas ao exercício fiscal do ano passado. "Indiscutivelmente estamos diante de uma administração, no mínimo, duvidosa", justificou o parlamentar, tendo como base o parecer divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que confirmou as denúncias feitas por deputados de oposição a respeito do desvio de finalidades na aplicação de recursos e, principalmente, quanto "ao rombo superior a R$ 1 bilhão, provocado pelo PT nas finanças públicas, através de saques a descoberto do caixa único ", referiu o progressista.

 Para Covatti, as 22 ressalvas constantes no parecer merecem um estudo aprofundado e rigoroso na Comissão de Finanças e Planejamento. O progressista voltou a garantir que "a administração duvidosa do PT, vem recebendo alerta dos parlamentares, mas o que percebemos é que os integrantes deste partido estão trabalhando diuturnamente para inviabilizar os futuros governos", reforçou.

Covatti citou que o TCE também reprovou a ação do Palácio Piratini que determinou a transferência dos recursos do Fundef do Banco do Brasil para o Banrisul. "Além disso, as informações de que o governo do PT está cobrando a chamada dívida ativa foi desmistificada pelo parecer, ao apontar o crescimento desses débitos em 14,98%, contra a cobrança de apenas 2,33%, menor taxa dos últimos cinco anos", criticou.

O PPB, segundo Covatti, tem o maior interesse em saber por que o governo do PT insiste em desrespeitar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que obriga o Executivo a prever a reposição dos recursos sacados do caixa único. "Agora, o parecer do TCE, que recomenda a devolução de recursos ao caixa único, ratifica a posição dos deputados, de que o Palácio Piratini precisa apresentar um cronograma para repor o valor gasto e derruba a tese autoritária do secretário da Fazenda, Arno Augustin, que pretende concluir o mandato petista sem devolver mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos", acrescentou.







11/01/2001


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