Presidenta faz apelo por acordo na Conferência do Clima em Durban



Durante a entrega do Prêmio Jovem Cientista, nesta terça-feira (6), a presidenta Dilma Rousseff fez um apelo para que a Conferência do Clima de Durban, na África do Sul, não termine sem acordo. No encontro, 190 países discutem a extensão do Protocolo de Quioto para além de 2012. No discurso, a presidenta Dilma reforçou a posição defendida pelo governo brasileiro em Durban e lembrou o compromisso assumido pelo País em Copenhague de reduzir suas emissões.

“Nós gostaríamos muito que essa 17ª Conferência do Clima aprovasse a segunda rodada do Protocolo de Quioto. Nós considerávamos que isso seria essencial. Nós estamos vendo uma situação problemática, mas esperamos que isso não aconteça. Esperamos que, de fato, Durban tenha uma decisão mais adequada sobre a questão do clima”, disse a presidenta, na cerimônia realizada no Palácio do Planalto.

Citando os desafios na área ambiental, como a redução do desmatamento da Amazônia, a preservação das nascentes e dos rios, e o uso da energia renovável, Dilma Rousseff afirmou que o tema Cidades Sustentáveis, escolhido para a 25ª edição do Prêmio Jovem Cientista, é estratégico para um país comprometido com o meio ambiente, como o Brasil.

“Aqui [cerimônia de premiação], nós estamos saudando a criatividade, o esforço, a dedicação e o estudo que são essenciais para que os estudantes brasileiros possam valorizar algo importantíssimo para o desenvolvimento deles e do País, que é a pesquisa, a capacidade de inovar e o imenso respeito que devemos ter pela ciência. Aqui também estamos mostrando que, para nós, a questão da dedicação à ciência, da preparação para se tornar um cientista é algo que o Brasil deste século recompensará, porque precisa disso. Se não tivermos a produção científica em nosso solo, não realizaremos todo potencial desse País”, disse Dilma.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, ressaltou que 84% da população brasileira vivem nas cidades, que hoje enfrentam grandes desafios, como mobilidade, mudanças climáticas, água e moradia.

“É uma agenda de grande desafio. Fazer ciência precisa muita criatividade e imaginação. Eleger um tema, fazer pergunta inteligente e perseguir uma resposta exigem também determinação. A ciência se desenvolve através deste movimento permanente. Em terceiro, fazer ciência exige muita competência. Estudando, o Brasil vai encontrar melhores respostas para seus graves problemas”, disse o ministro.

 

Fonte:
Blog do Planalto



06/12/2011 18:48


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