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No final de abril, a Anvisa começou a orientar os viajantes em portos e aeroportos provenientes do México e dos Estados Unidos, países onde surgiram os primeiros casos da doença. Depois que a virose se alastrou para outros países, os agentes sanitários passaram a abordar todos os passageiros de viagens internacionais, acrescentou Dirceu Raposo.

Essa semana, o trabalho preventivo chegou às fronteiras terrestres do Brasil, já que foi notificado, na última segunda-feira (4), o primeiro caso de contaminação na Colômbia. Outra providência da Anvisa foi acelerar o processo de permissão para que pesquisadores brasileiros possam produzir a vacina de combate ao H1N1 assim que a Organização Mundial de Saúde (OMS) disponibilize a cepa do vírus (grupo de microorganismos a que pertence o H1N1).

Dirceu Raposo também procurou tranqüilizar e alertar a população para que não se automedique. Ele esclareceu que ácido acetilsalicílico e paracetamol não agem como antigripais e apelou às farmácias para que orientem os consumidores que procurarem essas substâncias para prevenir a gripe H1N1.

Após essa exposição, a presidente da CAS, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), indagou se, a exemplo do combate à cólera nos anos 90, também estavam sendo colocadas barreiras sanitárias para interceptar veículos oriundos de áreas contaminadas. Dirceu Raposo informou que todos os veículos que vêm de outros países com fronteira terrestre com o Brasil estão sendo monitorados.

Simone Franco / Agência Senado

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