Presidente do conselho confirma que voto de Arruda é regimental, apesar de paradoxal
- É realmente paradoxal, alguém estar sendo investigado pelo Conselho de Ética e votar. Agora, pela lei, pode votar. O nosso regimento diz que, para um senador não votar, ele próprio tem que manifestar o seu impedimento - afirmou Tebet, ao ser questionado se considera o fato de Arruda votar em sua própria defesa uma atitude ética.
Tebet, porém, deixou claro que um senador pode ficar impossibilitado de votar por outros motivos. Ele citou a questão de ordem levantada pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), que argumentou que Arruda vem acumulando faltas nas reuniões do conselho, o que poderia levar à sua exclusão (veja matéria).
- Eu deixei para resolver sobre essa questão de ordem depois, porque no momento não tinha elementos para decidir. Mas isso não atrasa em nada o processo, pois a questão será decidida até a próxima quarta-feira (dia 23) - anunciou o presidente do conselho.
16/05/2001
Agência Senado
Artigos Relacionados
Dúvida regimental adia confirmação do novo presidente do Conselho de Ética
Demóstenes confirma apresentação de voto em separado no Conselho de Ética
Saturnino diz que voto de Arruda no conselho será falta de ética
Inácio Arruda requer voto de pesar pela morte de filho do presidente da Embratur
Apreciação de destaques à PEC do Voto Aberto é regimental, afirma Renan
Batalha regimental não impede aprovação de fim do voto secreto no Legislativo