Presidente do TSE também discursará na abertura do Ano Legislativo



Cinco discursos marcarão a cerimônia de abertura dos trabalhos do Parlamento, na tarde desta quarta-feira (2). Além da presidente Dilma Rousseff, que lerá sua mensagem ao Congresso, falarão os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e do Senado, José Sarney.

É a primeira vez que o presidente do TSE falará nessa cerimônia, visto que nos anos anteriores o presidente do STF sempre falou em nome de todo o poder Judiciário. E é a terceira vez que um presidente da República lerá sua mensagem para os parlamentares. Antes de Dilma, José Sarney, em 1990, e Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, fizeram o mesmo.

Em sua primeira participação como orador nessa solenidade, Lewandowski deverá falar do trabalho realizado pelo TSE. Na sessão do TSE que marcou o início do ano forense, nesta terça-feira (1º), ele disse que, a cada eleição, a Justiça Eleitoral é desafiada com um número maior de processos. E lembrou que o trabalho daquela Corte contribuiu para o engrandecimento da Justiça Eleitoral, a qual vem sendo "reconhecida no Brasil e no exterior como sinônimo de eficiência, celeridade e transparência".

Ao abrir o Ano Judiciário, o presidente do STF propôs aos três poderes da República firmar o Terceiro Pacto Republicano para prosseguir com o aprimoramento da ordem jurídica e modernização da máquina judiciária. Dirigindo-se ao cidadão brasileiro, Peluso disse que as palavras de ordem hoje são modernização responsável e comprometimento com a cidadania. Ele defendeu uma "revolução silenciosa do Judiciário brasileiro".

A cerimônia de inauguração do Ano Legislativo se encerrará com discursos do presidente da Câmara e do Senado. Ontem à noite, concluída sua eleição para a presidência da Câmara, Marco Maia, recomendou que os integrantes daquela Casa debatam temas mais voltados para o futuro, embasados no que realmente interessa ao povo. E lembrou: "o povo brasileiro é o motivo de todos estarmos aqui".

Ao ser eleito, Sarney defendeu uma reforma política também embasada na nova realidade vivida pelo mundo, e alertou:

- Se perdemos o contato com a realidade, nossa representatividade pode se esvair num instante.

02/02/2011

Agência Senado


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