Presidente pede a Tuma urgência na apuração de episódio dos TDAs
O presidente do Senado, Jader Barbalho,atribuiu a "campanha orquestrada" o noticiário envolvendo seu nome emdenúncias e determinou que sua assessoria distribuísse notas de esclarecimentoreferentes a notícias publicadas nas edições desta segunda-feira (dia 18) por trêsjornais de circulação nacional. Jader também enviou ao corregedor-geral do Senado,Romeu Tuma (PFL-SP), ofício solicitando urgência na apuração de episódio noticiadopela revista Isto É.
- Já estou até acostumado com essasdenúncias sem fundamento, requentadas, e que não se materializam. Acho que a opiniãopública já desconfiou que tudo não passa de uma campanha orquestrada disse eleem entrevista coletiva.
Sobre a possível autoria dessa campanha,Jader comentou aos jornalistas: "Acho que é das viúvas de alguém".
No ofício a Tuma, ele assinalou quereiterava solicitação anterior porque "os fatos continuam sendo divulgados de formaleviana, distorcendo o claro desmentido contido nos depoimentos (de Serafim Rodriguesde Morais e Vera Arantes Campos) que V. Exa. acompanhou na semana passada, buscando,mais uma vez, atingir a imagem do presidente do Senado Federal".
Jader sugeriu ao corregedor, como meio deacelerar a investigação, o "rastreamento dos documentos bancários e debeneficiários da operação referida" (o recebimento de cheque mencionado pelarevista).
Entre as matérias sobre as quais aassessoria do senador prestou esclarecimentos, encontra-se uma, publicada pelo O Globo,sob o título "Jader Barbalho é réu em processo que julga emissão irregular deTDAs". A assessoria de Jader explicou que o assunto foi arquivado pelo SupremoTribunal Federal em 1998; que o Tribunal de Contas da União julgou regulares as contas domesmo exercício; e que a Advocacia Geral da União e o Incra consideraram legal e corretoo ato de Jader na época ministro da Reforma Agrária.
Sobre matéria que aparece no Jornal doBrasil "Auditor do BC acusa Jader de desvio" , a assessoria dopresidente do Senado transcreveu trechos de parecer final do Banco Central, de 1992, oqual concluiu que, apesar do rigor da investigação, nada foi encontrado que permitisseindiciar Jader, e que, por isso, seria "inócuo insistir na busca de provascomplementares".
Já com relação à notícia do O Estadode São Paulo, "Recesso pode esfriar denúncias contra Jader", a assessorialembra que foi o próprio senador quem, em 8 de junho, solicitou ao procurador-geral daRepública, Geraldo Brindeiro, a abertura de inquérito para apurar as denúncias da IstoÉ; além disso, oficiou a Tuma duas vezes, a primeira em 12 do mesmo mês, pedindoque acompanhasse o assunto; e que as testemunhas mencionadas pela revista desmentiram tudoao corregedor.
As notas da assessoria de Barbalho fazemreferência a vários documentos, cuja íntegra se encontra no portal da Internet www.jaderbarbalho.com.br. Entreeles, cópia de parecer de Sebastião Azevedo, então chefe do Departamento de PolíciaFederal e atualmente presidente do Incra, encaminhando minutas de decreto e exposição demotivos para desapropriação da Fazenda Paraíso.18/06/2001
Agência Senado
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