Previdência: reforma continua sob críticas e oposição vai obstruir depois de terça



No terceiro dos cinco dias de discussão da reforma da Previdência no plenário, as mudanças voltaram a receber críticas de nove senadores, inclusive de um do PT e de dois do PMDB, partido aliado do governo no Congresso. O petista Paulo Paim (RS) lamentou que o governo não tenha iniciado negociações até agora, no Senado, enquanto os peemedebistas Sérgio Cabral (RJ) e Mão Santa (PI) criticaram pontos da reforma, utilizando os adjetivos -covardia- e -ingenuidade-.

Os líderes dos partidos de oposição - PFL e PSDB - anunciaram que mantêm acordo de procedimentos com o governo somente até terça-feira (11) e que, no dia seguinte, passarão a obstruir o andamento das reformas. A manifestação foi feita em plenário pelo líder pefelista José Agripino (RN) e pelo tucano Arthur Virgílio (AM). Virgílio sustentou que a obstrução alcançará inclusive os trabalhos da Comissão Mista de Planos, Orçamentos . O objetivo é tentar levar o governo a negociar mudanças nas reformas.

A reforma da Previdência volta a ser discutida em plenário nesta quinta-feira (6). O último dia dessa fase será na terça-feira (11) e, até lá, os senadores podem apresentar emendas ao projeto. Até agora, já foram propostas 201 emendas. Elas serão examinadas e votadas pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) a partir de quarta-feira (12).




05/11/2003

Agência Senado


Artigos Relacionados


Tenório constata que, quatro anos depois, a reforma tributária do governo Lula continua na mesma situação

Reforma da Previdência continua na "emenda paralela"

Reforma da Previdência continua na "emenda paralela"

Reforma da Previdência continua na "emenda paralela"

VOTAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA CONTINUA NESTA QUARTA-FEIRA NA CCJ

Fonteles sustenta críticas a pontos da reforma da Previdência