Brasil comemora parceria com os EUA no programa Ciência sem Fronteiras



A relação de cooperação entre Brasil e Estados Unidos no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, foi comemorada em Washington, no encerramento da Conferência Parceria para o Século 21. O programa, que oferece vagas em universidades de vários países, pode enviar 100 mil pesquisadores brasileiros para o exterior até 2014, a maioria para instituições norte-americanas.

Inscrições para Ciência sem Fronteiras vão até o próximo dia 30.

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Para a presidenta Dilma Roussseff, que encerra nesta segunda-feira (10) sua visita ao país, a parceria é muito especial porque, ao mesmo tempo em que representa uma importante oportunidade para os professores e estudantes envolvidos, também estreita as relações entre as comunidades brasileira e norte-americana. “Pretendemos dar um salto de competitividade na estrutura produtiva no Brasil e essa parceria contribui para que nossas pequenas e médias empresas deem um salto tecnológico”, destacou. 

Dilma agradeceu às instituições norte-americanas por receberem os estudantes brasileiros que participam do programa. Ela considera que o Ciência sem Fronteiras é um passo para o crescimento da economia brasileira.

Durante sua visita, foram assinados 14 acordos entre o governo brasileiro e instituições de ensino norte-americanas para mobilidade de estudantes e professores. Em universidades dos Estados Unidos estudam hoje 555 bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) selecionados pelo programa. Outros mil alunos seguirão para o país no segundo semestre.

O governo brasileiro promete custear 75 mil bolsas e espera que a iniciativa privada viabilize outras 25 mil. O programa inclui desde bolsas sanduíche de graduação até pós-doutorados em 18 áreas de tecnologia, engenharia, biomedicina e biodiversidade.

 

Investimentos

A presidenta pediu, ainda, para que mais investimentos norte-americanos sejam feitos em território brasileiro, lembrando que o Brasil e os Estados Unidos são nações jovens, multiétnicas e democráticas. Um dos objetivos da visita de Dilma Rousseff ao país é associar as relações comerciais com as parcerias estratégicas.

Dilma reiterou que não se pode manter um deficit comercial acentuado, como foi a tendência nos últimos anos nas relações entre o Brasil e os Estados Unidos. De 2007 a 2011, o intercâmbio comercial brasileiro com os norte-americanos cresceu 37%, passando de US$ 44 bilhões para US$ 60 bilhões.

De janeiro a fevereiro de 2012, o intercâmbio comercial dos Estados Unidos com o Brasil aumentou 20% em relação ao mesmo período de 2011, um aumento de US$ 7,9 bilhões para US$ 9,5 bilhões. As exportações brasileiras cresceram 38% e as importações, 6%, no mesmo período.

 

Fonte:
Ministério da Educação
Agência Brasil



10/04/2012 12:03


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