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Projeto Tietê está em sua 3ª etapa para despoluição do rio

Mancha de poluição do rio recuou 160 km desde o início da ação do Governo de São Paulo

Atualmente, o Projeto Tietê está na terceira e penúltima etapa, iniciada em 2009 e que se estenderá até 2015. A meta do Governo do Estado e da Sabesp é garantir, até o final da década, água potável, coleta e tratamento de esgoto nas cidades atendidas. O investimento para o período de 2011 a 2015 é de US$ 2 bilhões. São 564 intervenções em andamento, espalhadas por 27 cidades.

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O investimento de R$ 756 milhões anunciado pelo Governo contribuirá para despoluir o Tietê e seus afluentes, como os rios Pinheiros, em São Paulo, e Tamanduateí, em São Bernardo, e os córregos Baquirivu (Arujá), Cabuçu de Cima e Oratório (capital), Perová (Itaquaquecetuba) e Vila São José (Barueri).

O rio Tietê vem sendo recuperado, e a mancha de poluição já recuou 160 km, segundo a Fundação SOS Mata Atlântica. Assim, se antes a mancha chegava a Barra Bonita (260 km da capital), hoje está em Salto (100 km de São Paulo). Cidades como Porto Feliz, Tietê, Anhembi e Barra Bonita voltaram a ter lazer, pesca e turismo.

As obras incluem a construção ou ampliação de ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto), instalação de novas tubulações de grande porte (interceptores e coletores-tronco), aumento das redes coletoras nos bairros e novas ligações domiciliares. Com isto, o esgoto gerado nas casas, prédios, comércio e indústria é encaminhado a tratamento, sendo devolvido despoluído à natureza.

Outra iniciativa do Governo do Estado e da Sabesp é o Programa "Se Liga na Rede". A iniciativa faz, de graça, obras dentro dos imóveis das famílias de baixa renda, permitindo que as casas sejam ligadas à rede de esgoto. Até 2014, mais de 40 mil moradias serão conectadas à rede. Todo o projeto prevê 192 mil ligações, beneficiando 800 mil pessoas no Estado.

Resultados das fases anteriores

Concluídas as duas primeiras fases do programa, entre 1992 e 2008, os índices de atendimento na Região Metropolitana de São Paulo evoluíram. A coleta de esgotos passou de 70% para 84% da população, e o de tratamento pulou de 24% para 70% do volume de esgoto coletado. Mais de 8,5 milhões de pessoas passaram a dispor de serviços de coleta e tratamento de esgotos na região.

Do Portal do Governo do Estado

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