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José Agripino informou, no início da entrevista,que as medidas estão sendo propostas em razão do recebimento pelo Corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), de laudo pericial da Polícia Federalatestando a falsidade da lista.

- O assunto foi tratado de forma demorada pelo governo para gerar desgaste a parlamentares de nossos partidos e para desviar o foco de atenção de onde realmente havia dolo para onde não existe- disse Agripino.

Falando em seguida, na reunião ocorrida na liderança do PFL no Senado, Tuma deu detalhes sobre o laudo elaborado pela Polícia Federal. Ele explicou que o pedido de perícia da lista foiforçosamente solicitado pela Corregedoria do Senadodevido a constarem nela nomes de alguns senadores.

Tuma ressaltou ainda o caráter "parcial" do laudo, em função do exame ter sido feito em cópia xerográfica e não sobre o documento original, não entregue pelo lobista Nilton Monteiro, suposto autor da lista. Ele confirmou, contudo, o caráter falso do "dossiê de Furnas", com base em deficiências encontradas pelos peritos nos vistos apresentados e no desalinhamento no corpo e na assinatura final.

- Ficou claro que certas partes da lista foram impressas em copiadoras diferentes, o que indica claramente que houve montagem- garantiu.

As medidas a serem propostas pelo PFL e PSDB são as seguintes: ações judiciais contra o lobista Nilton Monteiro; requerimento à Polícia Federal pedindo a realização de acareação entre Monteiro, o militante petista Luiz Fernando Carceroni e o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG); representação junto ao Ministério Público Federal cobrando investigação da conduta do presidente da Funarte (Fundação Nacional de Arte), Antonio Grassi, de cujo endereço eletrônico foram enviadas cópias da "lista de Furnas"; e representação na Procuradoria Parlamentar da Câmara dos Deputados pedindo a identificação das páginas na Internet que divulgaram a lista.

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