PT divulga hoje as tendências da eleição no estado



PT divulga hoje as tendências da eleição no estado Problemas no sistema eletrônico de envio de dados causou um atraso não previsto na apuração dos votos dos gaúchos Direção estadual destacou a tranqüilidade da votação no RS, onde o único incidente foi o cancelamento da votação eletrônica em Viamão. Um problema no sistema de envio de dados dos boletins de urnas causou um atraso não previsto pelos organizadores da primeira eleição direta do Partido dos trabalhadores no Rio Grande do Sul. O sistema de informática teve problemas no início da tarde e somente retomou às 21 horas. O PT acredita que hoje, mesmo sem a apuração da totalidade dos votos, será possível saber a tendência dessa eleição. Houve o cancelamento da votação eletrônica em Viamão, devido à troca do número do candidato Beto Faleiro, da Força Socialista/Articulação de Esquerda. Os petistas votaram com cédulas de papel naquele município. Participaram do processo mais de 330 cidades gaúcha, 22 municípios votaram em urnas eletrônicas e outras 57 cidades, denominadas de pólo, receberam os votos das demais. No início da noite, havia o indicativo de uma grande vitória de Raul Pont no Rio Grande do Sul na disputa pela direção nacional do PT. AVALIAÇÃO - O candidato David Stival, da chapa Partido Dirigente, Democrático e de Luta Socialista, despontou com os primeiros votos apurados como favorito à presidência do diretório estadual do PT. Lula: sem pressa de ser indicado. O presidente de honra do PT, Luís Inácio Lula da Silva, disse que a eleição direta do partido deve servir de modelo para outros partidos: "O PT está ensinando aos outros partidos. Espero que eles sigam nosso exemplo". Lula disse, ainda, que a vitória de José Dirceu é importante para o partido na disputa pela sucessão presidencial de 2002. Mas apesar de já ter feito este ano várias viagens em campanha pelo interior do país, Lula disse que não tem pressa em decidir se será ou não candidato à Presidência. Segundo ele, como nem mesmo o governo federal definiu o nome de seu candidato, o PT também não tem motivo para fazer isso com tanta antecedência. O ex-govemador Cristovam Buarque defendeu as prévias internas para escolha do candidato em 2002. Congresso estadual não acalma PSDB gaúcho Indefinição partidária pode levar Vicente Bogo a sair da sigla. A desavença entre Yeda e Marchezan ainda não foi superada O Congresso Estadual do PSDB, realizado no último sábado no auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa, não conseguiu apaziguar os ânimos dos tucanos gaúchos. O ex-vice-governador Vicente Bogo não escondeu seu descontentamento com a indefinição partidária e não afasta a possibilidade de sair da sigla. As divergências entre os deputados federais Yeda Crusius e Nelson Marchezan também não foram totalmente superadas. Vicente Bogo disse que foi procurado por muitos partidos e ainda não se decidiu. "Lastimo que a direção do PSDB não tenha levado em conta o alerta que fiz. Vou ver o que vai acontecer nos próximos dias. Não especulo esta questão". O deputado federal Nelson Marchezan disse que concorre ao governo do Estado, se o PSDB lhe der condições de vitória. "Tenho todas as qualidades, mas não serei mais um candidato escoteiro. Já fui e perdi. “Quero é ganhar a eleição”, disse. Maluf quase teve prisão decretada. O Justiça quase decretou na prisão do ex-prefeito Paulo Maluf há pouco mais de um mês, segundo o jornal Estado de São Paulo. Maluf fez uma longa viagem à Europa - 39 dias de passeio por Paris e Veneza, entre os meses de julho e agosto. Enquanto isso, um oficial de justiça o procurava para intimá-lo na ação penal que apura fraude dos precatórios e a existência de contas na ilha de Jersey. Inconformadas com a "ausência do réu do distrito da culpa", as procuradoras da República Fernanda Teixeira Souza Domingos e Melissa Garcia Blagitz chegaram a requerer à 8a Vara Criminal da justiça Federal a prisão preventiva do ex-prefeito "para assegurar a aplicação da lei penal e o bom andamento da instrução criminal". Maluf foi salvo a tempo por seus advogados - experientes criminalistas antes que a juíza Adriana Pillegi de Soveral decidisse sobre o pedido das procuradoras. A defesa rapidamente protocolou petição informando que o pepebista estaria "inteiramente à disposição da justiça" logo que retomasse ao país. O ex-prefeito chegou discretamente no dia 17 de agosto - uma semana depois de as procuradores pedirem sua prisão. Estrategicamente, se deu por citado e assinou documento manifestando estar ciente da data de seu interrogatório, marcado para 11 de outubro. Maluf é réu em processo da 8a Vara que apura a emissão supostamente fraudulenta de títulos públicos para pagamento de precatórios judiciais. Na mesma ação, a Procuradoria da República investiga aplicações financeiras dele no paraíso fiscal de Jersey FHC veta Sarney na sucessão de Jader. Favorito presidencial é o ministro Ramez Tebet que já está sendo bombardeado pelo PMDB e PFL. A disputa pela Presidência da República tumultua a escolha do futuro presidente do Senado. Num veto explícito ao nome de José Sarney (PMDB-AP), o presidente Fernando Henrique Cardoso interveio nas negociações no fim de semana e lançou o nome do ministro da Integração Nacional, Ramez Tebet (MS), para o cargo. O ex-presidente da República ficou indignado ao saber da interferência de Fernando Henrique Cardoso na sucessão de Jader. Avisou que pode desistir da disputa e apoiar Renan Calheiros (AL) para a vaga. Tebet enfrenta resistências na bancada de seu partido. Ele telefonou para os peemedebistas avisando que fora liberado por Fenando Henrique para presidir o Senado. Mas também há resistências na bancada à sua escolha. Com a eleição do novo presidente do Senado, o PMDB pretende usufruir dos dividendos políticos do cargo para a campanha eleitoral de 2002. O substituto de Jader chegará com a missão de recuperar o poder de fogo da legenda. O cargo vinha sendo esvaziado desde o enfraquecimento dele. Já o PFL avisou que não apoiará a eleição de Tebet que teve um papel relevante no processo de renúncia do ex-senador Antonio Carlos Magalhães. A senadora Heloísa Helena (PT-AL) disse aos peemedebistas que seu partido não dará palanque a Sarney, pai de Roseana, que é candidata à Presidência da República. Argentina investiga a morte de João Goulart. A Justiça argentina investigará as circunstâncias da morte do presidente João Goulart (1961-1964), ocorrida em dezembro de 1976 em sua fazenda na cidade de Mercedes, próxima à fronteira com o Brasil. A informação foi confirmada pelo juiz federal Rodolfo Canicoba Corral, que investiga a Operação Condor, sistema de repressão dos regimes militares de Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai, nos anos 70. A decisão foi tomada após a visita dos deputados federais Reginaldo Germano (PFL-BA) e Jorge dos Reis Pinheiro (PMDB-DF), da comissão que investiga a morte de Goulart. Segundo o deputado Germano, o corpo de Goulart poderá ser exumado para identificar possíveis traços de veneno. 'A família já deu autorização, mas ainda dependemos de encontrar indícios mais fortes para justificar a exumação", afirmou. Para Pinheiro, há "70% de chance de que João Goulart tenha sido assassinado". O presidente João Goulart que se refugiou na Argentina após ter sido deposto pelos militares em 1964, morreu após uma parada cardíaca, mas sua família desconfia que ele tenha sido envenenado. Editorial Opção pela guerra. "Vamos extirpar os malvados do mundo", disse ontem George W Bush. Mais do que justificar a fama de simplório do presidente norte-americano, a declaração fortalece o sentimento que surgiu logo após os ataques terroristas aos Estados Unidos, na terça-feira passada: a de que a reação virá, e será forte. A visão beligerante foi complementada pelo diretor do Centro para Política de Segurança de Washington, Frank Gaffney jr.: "Vamos enfrentar a ameaça terrorista usando força letal onde possa atacar, para desorganizar e, se possível, destruir os que se acredita estarem associados ao terrorismo internacional. Isto significa combater não apenas indivíduos e grupos, mas, também, onde necessário, os estados que os patrocinam e apóiam. Não há dúvida de que 1 1 de setembro é um dia que será lembrado por muito tempo. Os historiadores o lembrarão como o dia que marcou o fim do período entre-guerras." A guerra ao terror implica controle total dás fronteiras e pontos de entrada, duras leis de imigração, investimentos bilionários em sensores e satélites que irão vigiar as regiões do mundo onde vivem os terroristas - e eles estão no País Basco, Irlanda do Norte, México, Colômbia, Peru, Bolívia, África, Ásia, além, obviamente, no Oriente Médio. Poucas são as vozes que propõem, neste momento, uma saída não-bélica contra o terrorismo. O professor Stephan Zunes, da Universidade de San Francisco, diz que para enfrentar os trágicos ataques é preciso reflexão, não vingança: "Respostas militares usualmente resultam apenas em uma espiral de retaliação violenta". Alberto Dines, ícone do jornalismo brasileiro, faz esta necessana reflexão: "O que estamos testemunhando não pode ser politizado em qualquer direção, porque engendrou-se justamente por força de uma politização primária, demente, venenosa, rasteira, estúpida. Se ideologia é um sistema de idéias e se o homem é o único animal capaz de expressá-las, uma ideologia não pode ser colocada a serviço da besta. O terrorismo e a barbárie não acontecem por acaso, são montagens progressivas e plurais a partir de irrisórias brutalidades e insignificantes perversões." Topo da página

09/17/2001


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