Quadrilhas que atuam nos estados do sul são as mesmas



O presidente da CPI do Roubo de Cargas do Paraná, César Seleme (PPB), defendeu, hoje, na Subcomissão dos Caminhoneiros Desaparecidos, ação conjunta integrando as autoridades de São Paulo e dos estados da região Sul. Conforme Seleme, as quadrilhas especializadas em roubo de cargas, narcotráfico e desvio de mercadorias que agem no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo são praticamente as mesmas. "Os assaltantes que atuam nesses quatro estados possuem os mesmos modus operande", disse. Ele também falou do trabalho e dos projetos da Comissão Parlamentar de Inquérito. Na oportunidade, Seleme entregou cópias dos relatórios parciais da CPI do Roubo de Cargas ao relator da CPI de Combate ao Crime Organizado e da Subcomissão, deputado Francisco Appio (PPB). Seleme ressaltou que a ação das mesmas quadrilhas facilita as informações entre as polícias e os demais órgãos competentes. Para ele, a integração entre as CPIs estaduais e do Congresso Nacional é indispensável no combate ao crime organizado. O deputado citou, ainda, os 4 projetos elaborados pelos membros da Comissão Parlamentar e que estão tramitando na Assembléia Legislativa do Paraná. O primeiro projeto, autoriza o Poder Executivo a criar um centro de informações vinculado à Secretaria Estadual de Segurança e às delegacias do interior; o segundo pede a instalação de um centro de apoio ao caminhoneiro; o terceiro solicita a criação de delegacias especializadas no combate ao roubo e furto de cargas e, o último, determina a integração da Receita Estadual com as polícias civil e militar para a fiscalização tributária. Seleme disse que após a instalação da CPI, o roubo de cargas diminui em 30% no Paraná. Francisco Appio também entregou cópia do relatório final da CPI gaúcha ao deputado César Seleme. Ele lembrou que tramita, no Legislativo gaúcho, projeto semelhante ao paranaense que cria o centro de informações de roubos e furtos de veículos e cargas. Appio destacou a necessidade de uma comissão permanente no Estado para acompanhar as ações penais com relação ao crime organizado e de um serviço de inteligência atrelado à Secretaria Estadual da Segurança Pública. Ele salientou, a importância dos nomes e informações de pessoas envolvidas nessa conexão trazidas pelo deputado César Seleme. "Precisamos agir de forma integrada através dos canais que os legislativos permitem", finalizou.

10/23/2000


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