Quintanilha: negócios entre Brasil e Irã beneficiarão o Tocantins
Os negócios bilaterais entre Brasil e Irã beneficiarão o Tocantins, apontou o senador Leomar Quintanilha (PFL-TO), já que representarão a oportunidade de o estado, por intermédio de investimentos externos, aumentar a produção e desenvolver sua economia, gerando emprego e renda. A expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Irã para 2002 é de 6%, o que resultará em aumento significativo da base de consumo da população iraniana e, conseqüentemente, da sua demanda por produtos, observou o senador.
Quintanilha informou que, em visita ao Tocantins, o embaixador do Irã no Brasil, Mansour Moazami, disse que os setores da construção civil, imobiliário e de hotelaria interessam aos empresários daquele país, que pretendem criar joint-ventures com empresas locais. O embaixador também reforçou o interesse do Irã em comprar carne bovina, frango, produtos eletrônicos e tecnologias do Brasil, itens que já são importados por aquele país, acrescentou o senador.
Além de investimentos na construção civil, Quintanilha disse que o embaixador iraniano acredita na realização de parcerias na industrialização de alimentos. No ano passado, os negócios entre Brasil e Irã atingiram a cifra de US$ 1 bilhão, tendo as exportações brasileiras somado cerca de US$ 650 milhões, informou. Para Mansour Moazami, há potencial de ampliação dos negócios para cerca de US$ 2 bilhões.
Na opinião do parlamentar, a globalização exige que o Brasil amplie sua pauta de exportações, para reduzir o déficit da balança comercial e fazer o país voltar a crescer em índices compatíveis com o seu potencial econômico. Na sua visão, cabe ao governo brasileiro criar o ambiente favorável para que essas expectativas se concretizem.
- Não existe outra maneira de buscar o desenvolvimento econômico e social de um país senão por intermédio de sua inserção no mercado mundial. Com o fenômeno da globalização, as economias estão intrinsecamente relacionadas. Dependemos cada vez mais do capital externo e da intensificação de parcerias com investidores dispostos a aplicar no aumento da produção - ponderou.
07/06/2002
Agência Senado
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