Ramez Tebet pede união nacional pelo desenvolvimento, após segundo turno



O senador Ramez Tebet (PMDB-MS) pediu união nacional, depois do segundo turno das eleições, em torno de um projeto nacional de desenvolvimento, "comandado pelo presidente que for eleito". Em pronunciamento nesta terça-feira (3), ele se disse atônito com os fatos que ocorreram antes do primeiro turno e saudou a existência do segundo turno, para que o brasileiro "possa perceber as imoralidades" divulgadas.

- A cada 24 hora tínhamos novidades. E o povo tinha de saber a verdade. Não é possível as coisas acontecerem dentro da própria casa e não ter ninguém na cadeia. A pessoa é suspensa da coordenação da campanha, mas continua na presidência do partido. Esse é um jogo difícil e nunca vai valer tanto o segundo turno como agora - disse.

Com a voz embargada pela emoção, ele se despediu da senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) e dos senadores Juvêncio da Fonseca (PSDB-MS) e Rodolpho Tourinho (PFL-BA), cujos mandatos terminam no dia 31 de janeiro próximo. Disse que não gosta de despedidas e, por isso, não queria esperar o início do ano.

Tebet saudou a eleição de André Puccinelli (PMDB) para governador do Mato Grosso do Sul, tendo como vice Murilo Zauith (PFL). Enalteceu também a eleição da Marisa Serrano (PSDB) como primeira senadora do seu estado. Salientou que a chapa Puccinelli-Zauith obteve mais de 60% dos votos dos sul-matogrossenses.

Em aparte, o senador Leonel Pavan (PSDB-SC) observou que uma coligação idêntica (PMDB-PFL-PSDB) em Santa Catarina foi vitoriosa em 249 municípios, só perdendo em 43. Disse que a coligação, que tem como candidato a governador LuizHenrique Silveira e o próprio Pavan como vice, só não foi vitoriosa em primeiro turno porque faltaram "apenas 30 mil votos" e manifestou certeza de sucesso no segundo turno.



03/10/2006

Agência Senado


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