Renan diz que acessibilidade significa igualdade de oportunidades
Ao homenagear, na manhã desta terça-feira (29), as 54 pessoas com deficiência que integram o quadro funcional do Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros, disse que acessibilidade não se reduz à oferta de cadeira de rodas nem ao rebaixamento de meio-fio para facilitar a locomoção, mas significa um maior equilíbrio na oferta de oportunidades.
Na solenidade destinada a encerrar a Semana da Pessoa com Deficiência, Renan disse que o Senado está comemorando, ao lado da sociedade civil, uma nova consciência na promoção da diversidade humana, já presente no serviço público brasileiro. Disse ainda que essa nova postura diante da pessoa com deficiência é medida fundamental numa democracia.
- O Senado da República, na qualidade de instituição democrática de representação dos estados, haveria de liderar os novos tempos, para o benefício de todos. Entre nós, servidores e parlamentares, a idéia da expansão contínua da acessibilidade figura, há tempos, entre as metas centrais da instituição, e tem se traduzido em medidas concretas, que vêm melhorando a conformação do nosso espaço físico.
O presidente do Senado explicou que o conceito de acessibilidade deve ser amplo e representar para o usuário do Senado o direito de acessar as redes de informações, o direito à eliminação de barreiras arquitetônicas, de acesso físico, de disponibilidade da comunicação, de equipamentos e de programas adequados.
- Para isso a Comissão de Acessibilidade trabalhou, nos últimos anos, tendo viabilizado a construção de sanitários adaptados, de uso público; a instalação de elevadores; a construção de rampas de acesso; o nivelamento de pisos e a remoção de obstáculos físicos.
O senador mencionou, como outro exemplo da boa consciência que inspira o Senado, a demarcação de vagas nos estacionamentos exclusivas para pessoas com deficiência. Disse que o Senado adaptou os plenários de quatro comissões, assim como a área de circulação externa, para facilitar a acessibilidade. Lembrou ainda de iniciativas como um semáforo sonoro na Avenida N1, um serviço de atendimento para pessoas com deficiência, um programa de inclusão social, um curso de qualidade no atendimento e um guia de acessibilidade, com telefones especialmente concebidos para deficientes auditivos.
Renan destacou como outra providência fundamental a criação do Serviço de Atendimento e Apoio à Pessoa com Deficiência, composto por servidores distribuídos em todas as portarias do Senado e especializados em atendimento e locomoção de deficientes visuais. E disse que essas medidas não esgotam os esforços da Casa no sentido de ampliar a acessibilidade de quem pleiteia tratamento especial da sociedade e das instituições públicas.
- Fizemos muito, porém o muito às vezes não basta, faremos ainda mais. O Senado pretende converter-se em paradigma nacional de uma bem-sucedida experiência de inclusão das pessoas com deficiência. Sigo na torcida para que cada pequeno acréscimo na acessibilidade desses brasileiros resulte na circulação pública e desenvolta de cada um deles. Torço para que nas ruas, nas praças, nos clubes, nas bibliotecas, nas universidades, nos restaurantes, na rede hoteleira, nas academias de ginástica, nos prédios públicos e em todos os demais logradouros as pessoas com deficiência possam, cada vez mais, exercer sua cidadania em plenitude e sem quaisquer embaraços.
29/08/2006
Agência Senado
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