Renan diz que continuará pedindo investimentos para seu estado
Na entrevista, o presidente do Senado não se negou a responder a pergunta alguma. Indagado sobre a hipótese de ter recebido presentes da construtora Gautama - empresa acusada de liderar esquema de desvio de recursos públicos investigado pela Operação Navalha, da Polícia Federal -, Renan explicou que é praxe, no final do ano, as empresas presentearem os parlamentares com agendas, gravatas e outros brindes. O agradecimento a esses presentes é feito burocraticamente pelo gabinete, disse ele, e, muitas vezes, o parlamentar nem sabe que os brindes chegaram.
Questionado se isso não caracteriza troca de favor ou irregularidade, Renan respondeu:
- Absolutamente não. Atividade política não pressupõe isso e a minha atividade política é absolutamente isenta. Tenho demonstrado isso ao longo dos anos. Tenho total isenção e absoluta autoridade para encaminhar qualquer providência que precise ser encaminhada. Que essas coisas fiquem claras, abertas, se é que é preciso ficarem mais claras e abertas ainda - destacou Renan.
O presidente do Senado foi indagado ainda sobre qual seria sua relação com a empresa Gautama.
- Eu não tenho relação nenhuma. Eu conheço a pessoa [Zuleido Veras, proprietário da Gautama] como conheço as outras pessoas da mesma atividade. Todos os investimentos que pedi para Alagoas foram solicitados pelos governadores do estado - reiterou.
24/05/2007
Agência Senado
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