Renan diz que PMDB não mais terá "crises existenciais"



O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido no Senado, disse nesta terça-feira (13), durante almoço na casa do presidente do Senado, que o seu partido não vai mais viver -crises existenciais-, apesar de ser grande, com múltiplas correntes, e de -administração dificílima-. Para Renan, o país vive hoje um grande momento e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um gesto fundamental ao buscar uma aproximação com o PMDB.

As crises existenciais e de identidade, segundo Renan, não podem mais continuar enfraquecendo o partido, que hoje é consciente do seu tamanho e do peso que tem no Parlamento. Daí porque -o partido deve discutir o seu papel e cobrar isso dos seus integrantes-.

De acordo com o líder, para integrar-se à base governista o PMDB tem de queimar etapas, cumprindo estritamente a disciplina partidária e expressando o sentimento da bancada. A pior coisa que poderia acontecer ao partido, segundo Renan, seria -transformar-se num obstáculo às mudanças-.

Nessa linha de cooperação com as mudanças exigidas pela sociedade, o partido acaba de liberar o senador Amir Lando (PMDB-RO) para ser o líder do governo no Congresso, explicou Renan Calheiros.

O PMDB quer discutir as reformas, como a tributária e a da Previdência, mas -precisa colaborar nas mudanças e enfrentar seu papel sem crise existencial-, observou. Para Renan, o PMDB está preparado para continuar a crescer como partido e a ajudar o Brasil. Tem um programa coerente com o seu passado e pretende oferecer suas propostas ao governo para com isso acelerar as transformações em favor do país, acrescentou.



13/05/2003

Agência Senado


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