Renan diz ter convicção de que a verdade prevalecerá



Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (18), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ter convicção de que a verdade prevalecerá ao final das investigações que vêm sendo feitas pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. O conselho analisa representação do PSOL contra Renan por quebra de decoro devido à denúncia da revista Veja de que o funcionário da empreiteira Mendes Júnior Cláudio Gontijo pagaria despesas de Renan com a pensão alimentícia da filha de quase três anos que tem com a jornalista Mônica Veloso.

A afirmação foi feita após os depoimentos do advogado da jornalista Mônica Veloso, Pedro Calmon Mendes, e de Cláudio Gontijo ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado.

- Eu quero - sempre defendi isso - que prevaleça a verdade. E eu tenho absoluta convicção, e o povo brasileiro também, que a verdade vai prevalecer - afirmouRenan, que chegou ao Senado por volta das 14h30 e disse não ter acompanhado os depoimentos, transmitidos ao vivo pela TV Senado.

Renan disse que não tinha nenhuma informação nova a acrescentar sobre a investigação em curso, a respeito da qual, segundo afirmou, não tem "nenhuma pressa, muito pelo contrário". O senador assinalou que todas as acusações foram refutadas com informações encaminhadas ao Conselho de Ética.

- Fiz questão de entregar a defesa no primeiro dia, sem recorrer ao que o regimento garante, que são cinco sessões. De modo que não tenho absolutamente nada a esconder. Quero que prevaleça a verdade, que saibam que requeri a paternidade, tomei todos os cuidados com relação à proteção da gestante e preservei a imagem da minha filha - afirmou Renan.

Ao ser indagado sobre a afirmação de Pedro Calmon Mendes, segundo o qual Renan pagaria a Mônica R$ 9 mil reais "por fora", além dos R$ 3 mil de pensão, o presidente do Senado voltou a dizer que irá "fazer tudo para que ao final e ao cabo a verdade prevaleça e para que não haja nenhuma dúvida".

Antes de concluir a entrevista, Renan mais uma vez ressaltou não ter pressa xa conclusão da investigação no Conselho de Ética.

- Não tenho preocupação com a pressa, tenho preocupação com a verdade. Esse processo não pode ter pressa; ele não pode deixar é de ter verdade. O povo brasileiro vai saber com quem está a verdade. Ganhará a democracia, o fortalecimento da instituição e ficará claro se houve pressão, se houve chantagem - concluiu o presidente do Senado.

18/06/2007

Agência Senado


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