Renan diz ter o apoio de Lula, Temer e Jobim
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ter recebido um telefonema do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite de terça-feira (7), avaliado por ele como mais uma demonstração do apoio que sempre teve do presidente da República durante o processo por quebra de decoro parlamentar movido contra ele no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Visitas com esse mesmo espírito teriam sido feitas a Renan, nesta quarta-feira (8), pelo presidente do PMDB, o deputado federal Michel Temer (SP), e pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim (PMDB).
- Não temo por nada, só temo a Deus. Minha força é do tamanho da minha inocência e vou fazer tudo para provar que sou inocente - declarou.
Após reiterar estar tranqüilo, já ter aberto seus sigilos bancário, fiscal e telefônico e ter apresentado todas as contra-provas ao Conselho de Ética - que apura denúncia de suposto pagamento de despesas pessoais suas por funcionário da construtora Mendes Júnior , Renan afirmou que a hora é de se fazer "a quebra dos demais sigilos", sem especificar, entretanto, quem deveria ser alcançado pela medida.
Renan também negou ter feito acusações contra o líder do DEM no Senado, José Agripino, que, na sessão plenária de terça, voltou a defender seu afastamento da Presidência do Senado. Mas observou que outras pessoas submetidas à devassa feita contra ele "talvez não agüentassem nem dois dias".
08/08/2007
Agência Senado
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