Sarney isenta Lula de interferência, mas diz que PMDB fecha com Temer
O presidente do Senado, José Sarney, disse nesta terça-feira (15) não considerar interferência do presidente da República a sugestão de que possa escolher numa lista tríplice o nome do PMDB para a eventual chapa governista que concorrerá à sua sucessão nas eleições do próximo ano. Ao final de cerimônia realizada no Supremo Tribunal Federal, indagado, sobre a questão, Sarney minimizou o episódio.
- O presidente Lula não teve intenção nenhuma de interferir dentro do PMDB, até mesmo porque ele sabe que o PMDB é um partido que tem sua própria norma e maneira de ser. Ele sabe que nós vamos escolher o nosso candidato a vice-presidente dentro do partido, dentro do acordo que estamos construindo com o PT - disse o presidente do Senado.
Na mesma entrevista, Sarney disse que o nome que aglutina seu partido hoje é o do presidente da Câmara, Michel Temer, que também preside a legenda, embora atualmente esteja de licença.
- Dentro do PMDB, evidentemente, o nome que nós temos e que é o nosso grande nome é o do presidente do partido [Michel Temer]. Todos nós vamos, daqui para a frente, fazer com que essa aliança seja feita em torno dele - afirmou Sarney.
15/12/2009
Agência Senado
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