Renan reafirma ser alvo de acusações sem provas e de infâmias
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao ser questionado por repórteres em sua chegada à Casa a respeito do usineiro João Lyra - que o denunciou por supostamente ser sócio oculto de empresas de rádio - reafirmou ser alvo de "acusações sem provas e infâmias", acrescentando que o usineiro "não merece uma palavra". Disse ainda que João Lyra é ressentido por ter sido derrotado no estado nas últimas eleições e lhe atribui a culpa por isso.
- O que ele disser em relação a mim será suspeito - declarou.
Renan Calheiros citou a existência de problemas de ordem fiscal e acusações de crimes em que João Lyra estaria envolvido, além de falta de liquidez e de "mais de três mil títulos protestados" no estado. O senador sugeriu ainda que João Lyra abra seu sigilo bancário, como ele próprio fez anteriormente.
O senador disse estar disposto a depor no Conselho de Ética ou em "qualquer lugar que quiserem". Voltou a afirmar que o que é importa é que a verdade surja e explicou por que não se afastou da Presidência da Casa apesar dos processos por quebra de decoro em tramitação.
- A licença que foi proposta fragiliza e prejulga - disse o senador, explicando que o que está tentando fazer é mostrar que há provas para rebater "cada maledicência, cada infâmia".
Renan acrescentou que, se tivesse se licenciado, teria passado para a opinião publica o entendimento de que estava concordando com aquilo que estavam dizendo a seu respeito.
15/08/2007
Agência Senado
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