REQUIÃO CRITICA USO DE TROPAS FEDERAIS PARA DEFENDER FAZENDA DOS FILHOS DE FH
De acordo com Requião, que criticou o silêncio da imprensa, a fazenda de 1.046 hectares teria sido comprada por Fernando Henrique e pelo então caixa de campanha Sérgio Motta pela irrisória quantia de US$ 2 mil, com dinheiro não declarado e no objetivo de burlar o fisco. Posteriormente as terras teriam sido transferidas pelo valor de apenas US$ 20, lesando mais uma vez a Receita Federal.
Teresa Grossi, diretora de Fiscalização do Banco Central, e Carlos Eduardo de Freitas, diretor de Finanças Públicas e Regimes Especiais, também foram criticados pelo senador. Eles compareceram à audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para explicar a situação do Banestado, o banco do estado do Paraná, com privatização prevista para o dia 17 de outubro.
Requião considerou mentirosas as declarações de Carlos Eduardo, que não soube situar em que administração estadual o Banco foi lesado. Depois de pressionado, Carlos Eduardo admitiu que em 1995, início do governo de Jaime Lerner, o banco teria sido "assaltado por uma quadrilha". Quanto à Teresa Grossi, Requião afirmou que ela não deveria estar falando à CAE, e sim à Polícia Federal, explicando sua participação no escândalo dos bancos Marka e FonteCindam.
Roberto Requião também classificou de irresponsável a atitude do senador Ney Suassuna (PMDB-PI), presidente da CAE, que em sua ausência pediu desculpas aos diretores do BC por eventuais "excessos" dos parlamentares durante a audiência.
04/10/2000
Agência Senado
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