Romero Jucá nega ter pressionado Jobim para favorecer irmão



O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), declarou nesta terça-feira (12) que são "capciosas, mentirosas ou eivadas de asneiras" as notícias de que ele teria pressionado o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a fim de favorecer seu irmão, recentemente demitido da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

- Não pedi que [meu irmão] fosse admitido [na Infraero], nem pedi que fosse readmitido - reiterou o senador.

Quanto aos boatos de que o PMDB estaria se articulando contra Jobim, devido à demissão de funcionários da Infraero supostamente indicados pelo partido, Romero Jucá negou qualquer atitude de sua parte com esse objetivo.

- Falo por mim. Não posso falar pelo PMDB, mas duvido que os membros da legenda estejam agindo como diz a imprensa - disse ele.

Sobre Jobim, o líder do governo afirmou que "é um grande ministro e está fazendo um grande trabalho". Mas também ressaltou que, "se alguém cometeu irregularidades [na Infraero], ele [Jobim] precisa dizer quem é".

- Por mim, ele continua no cargo, ao menos até que seja aprovada minha proposta de que o ministro da Defesa seja um militar da ativa ou da reserva - frisou.

Romero Jucá declarou ainda que a única observação que fez a outras autoridades sobre o caso foi quanto "à falta de cortesia, educação e civilidade na forma como isso ocorreu [as demissões dos funcionários que teriam sido indicados pelo PMDB]".



12/05/2009

Agência Senado


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