Romeu Tuma questiona idéia de soltar 80 mil presos, com 'pulseira de vigilância'



O senador Romeu Tuma (PTB-SP) questionou da tribuna nesta terça-feira (27) a possibilidade de soltar cerca de 80 mil presos condenados por crimes menos graves, os quais passariam a portar "pulseiras de vigilância". Tuma disse que o Ministério da Justiça negou a notícia publicada no final de semana, mas observou que "um repórter fez uma pergunta simples" e que pode mostrar como a idéia é inviável: "Como é que esse condenado vai sustentar sua família?".

- Como é que ele vai conseguir emprego e trabalho portando essa pulseira? Acho difícil que ele consiga sustentar sua família. Não é soltando presos que vamos resolver o problema da criminalidade no país - opinou.

Líbano

Romeu Tuma registrou que o presidente do Líbano, Michel Sleiman, participou no domingo, em São Paulo, de uma missa na Igreja Maronita, com a presença do cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer.

Tuma disse ter ouvido de dom Odilo que tal união religiosa "infelizmente não é possível" no Oriente Médio, "tamanho é o ódio que está enraizado nas pessoas que lá nascem". A Igreja Maronita, de rito oriental, mantém vínculos históricos com a Igreja Católica e é majoritária entre os descendentes de libaneses que vivem no Brasil.

O senador informou ainda que foi realizada no domingo, também em São Paulo, a "Corrida da Paz", com a participação de três mil atletas de vários clubes, representando as comunidades de imigração árabe. Observou que os atletas mostraram a capital paulista como uma cidade que respeita a diversidade cultural e religiosa. O objetivo da corrida, disse, é relembrar os caminhos do profeta Abraão pelo Oriente Médio, há cerca de 4 mil anos.



27/04/2010

Agência Senado


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