RONALDO CUNHA LIMA DEFENDE MEDIDAS URGENTES CONTRA A CRISE
"A hora é já: se as medidas emergenciais do governo para fazer face à crise forem tomadas entre os dois turnos de votação, pode ser tarde demais", afirmou hoje (dia 15), em entrevista, o senador Ronaldo Cunha Lima (PMDB-PB), garantindo que o PMDB não ficará alheio a uma crise internacional que afeta diretamente a América Latina e o Brasil.Para Ronaldo, mais importante do que formalismos como campanha eleitoral ou partidos políticos é a gravidade do fato: uma crise que representa o maior desafio que o Brasil já enfrentou nas últimas décadas. "Por causa das eleições, não podemos adiar medidas tributárias, fiscais ou econômicas que são inadiáveis", ressaltou. Preferindo não exemplificar medidas que considera adequadas para debelar a crise, Ronaldo Cunha Lima enfatizou a necessidade de se fazer um estudo global da situação para se chegar a um conjunto de iniciativas que ataquem os vários ângulos da crise. - Não estou preconizando um pacote radical, como o que foi adotado por Fernando Collor, com o confisco da poupança, porque a sociedade brasileira não comporta mais ações desse tipo - disse.Mesmo considerando iniciativas "imperiais" como a de Collor como "coisa superada" no país, Ronaldo alertou para a gravidade da situação em que o Brasil se encontra: "Não podemos nos iludir, o momento é muito preocupante, requerendo ações corajosas e rápidas, antes que a crise financeira se agudize ainda mais", concluiu. "A hora é já: se as medidas emergenciais do governo para fazer face à crise forem tomadas entre os dois turnos de votação, pode ser tarde demais", afirmou hoje (dia 15), em entrevista, o senador Ronaldo Cunha Lima (PMDB-PB), garantindo que o PMDB não ficará alheio a uma crise internacional que afeta diretamente a América Latina e o Brasil.Para Ronaldo, mais importante do que formalismos como campanha eleitoral ou partidos políticos é a gravidade do fato: uma crise que representa o maior desafio que o Brasil já enfrentou nas últimas décadas. "Por causa das eleições, não podemos adiar medidas tributárias, fiscais ou econômicas que são inadiáveis", ressaltou. Preferindo não exemplificar medidas que considera adequadas para debelar a crise, Ronaldo Cunha Lima enfatizou a necessidade de se fazer um estudo global da situação para se chegar a um conjunto de iniciativas que ataquem os vários ângulos da crise. - Não estou preconizando um pacote radical, como o que foi adotado por Fernando Collor, com o confisco da poupança, porque a sociedade brasileira não comporta mais ações desse tipo - disse.Mesmo considerando iniciativas "imperiais" como a de Collor como "coisa superada" no país, Ronaldo alertou para a gravidade da situação em que o Brasil se encontra: "Não podemos nos iludir, o momento é muito preocupante, requerendo ações corajosas e rápidas, antes que a crise financeira se agudize ainda mais", concluiu.
15/09/1998
Agência Senado
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