Roseana consolida a segunda colocação






Roseana consolida a segunda colocação
A governadora do Maranhão sobe no conceito dos eleitores e se distancia do terceiro colocado, o ex-ministro Ciro Gomes (PPS). Roseana só perde para o presidenciável petista, Luiz Inácio Lula da Silva

BRASÍLIA – A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), continua subindo no conceito dos eleitores e já se consolidou em segundo lugar nas intenções de voto para presidente da República, perdendo apenas para o pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. Ela foi o destaque apontado pela pesquisa do Instituto Sensus feita entre 23 e 31 de outubro e divulgada ontem pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

O desempenho de Roseana melhora tanto na pesquisa espontânea, na qual não é apresentada a lista de candidatos, quanto na estimulada, na qual a escolha é feita entre os nomes relacionados pelo pesquisador. Na comparação com a pesquisa do mês anterior, ela arrancou do sexto para o segundo lugar na consulta espontânea – de 1,7% para 6,2% – e distanciou-se do terceiro colocado na estimulada, crescendo de 14,4% para 19,1%.

Lula permaneceu em primeiro lugar, apresentando ligeiro crescimento. Na estimulada, passou de 31,3% para 31,8%. O terceiro colocado, o ex-ministro Ciro Gomes (PPS), também apresentou um pequeno crescimento, saltando de 12% para 12,8%.
Os governadores de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), e do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PSB), também mantiveram trajetórias de queda. Na consulta espontânea, Garotinho (de 2,8% para 2,3%) ficou à frente de Itamar (de 2% para 1,5%). Mas na estimulada, a ordem se inverteu – Itamar caiu de 10,6% para 8,2% e Garotinho de 9% para 7,6%. Nesse mesmo cenário, o ministro José Serra (PSDB) passou de 4,2% para 4,8%. Já o médico Enéas (Prona) caiu de 4,3% para 2,8%. Outros quatro cenários também foram feitos na pesquisa (ver quadro), nos quais o candidato do PSDB à sucessão de FHC é substituído.

No entanto, entre os candidatos tucanos, o ministro da Saúde, José Serra (PSDB), melhorou seu desempenho na pesquisa estimulada. Ele cresceu de 4,2% para 4,8% no cenário em que Roseana está no páreo e de 5,6% para 8,2% na simulação sem a presença dela. O governador do Ceará, Tasso Jereissati, e o ministro da Educação, Paulo Renato, tiveram resultados piores, ficando com 3,9% e 3%, respectivamente – mesmo patamar de Enéas.

A margem de erro da pesquisa, na qual foram entrevistadas duas mil pessoas em 195 municípios de 24 Estados, é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O número de indecisos ou de eleitores que não pretendem votar em nenhum candidato ainda é grande: 54,1% na pesquisa espontânea e 13,1% na estimulada.


Avaliação do Governo FHC se mantém estável
BRASÍLIA – A avaliação das administrações públicas feita pela 42ª Pesquisa Sensus/CNT, realizada em 195 municípios de 24 Estados, apontou uma estabilidade em relação às pesquisas anteriores. A avaliação positiva do presidente Fernando Henrique (ótima e boa) cresceu de 21,7% para 22%, enquanto a negativa, (ruim e péssima) caiu de 39,4% para 36,4%. Os entrevistados que consideram a administração do presidente regular cresceram de 36,1% para 38,9%. Na avaliação do presidente da CNT, Clésio Andrade, o crescimento das pessoas que estão avaliando o Governo como regular “indicam perspectiva de melhora nas próximas pesquisas”.

A pesquisa apontou também pequeno crescimento dentro da margem de erro de três pontos porcentuais para cima ou para baixo dos entrevistados que aprovam o desempenho do presidente. O crescimento foi de 34,5% para 36,4% e a quantidade dos que desaprovam caiu de 58,9% para 55,6%.
Ainda de acordo com a pesquisa, 35,5% dos entrevistados consideram que Fernando Henrique deve apoiar o candidato à sucessão presidencial que for bom administrador. Em segundo lugar, com 25,6% das respostas, o candidato não deve ter se envolvido em corrução. Em seguida, com 10%, que o candidato tenha pensamento igual ao do presidente Fernando Henrique; 8,6% acham que o candidato deve ser novo na política; e 6,4%, que ele esteja bem nas pesquisas de intenção de voto


PFL quer antecipar data para escolha do cabeça de chapa
BRASÍLIA – Eufórico com o resultado da pesquisa da Sensus/CNT que coloca a governadora Roseana Sarney (MA) em segundo lugar na preferência dos eleitores para a sucessão do presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen (SC), quer antecipar a data-limite para que os partidos aliados (à exceção do PMDB) comecem a definir os critérios para a escolha do cabeça de chapa. Bornhausen acha que as conversações têm de começar até o último dia de trabalho parlamentar, 15 de dezembro.

No entanto, a presidenciável pefelista prefere a cautela. Após saber do resultado do levantamento, Roseana disse que, apesar dos números, continuará trabalhando para a manutenção da aliança. “Acho, também, que é oportuno os partidos da base aliada apresentarem propostas conjuntas para se ter um programa básico de Governo, na hora de discutir com os eleitores”, afirmou Roseana.
O presidente pefelista também defende a unidade, e afirma que confia na possibilidade de os partidos da aliança governista manterem a coligação. Bornhausen acredita que os outros partidos da aliança devem sugerir formas para se escolher a chapa. E adiantou que hoje “só o PMDB está amarrado e não pode tomar decisão a respeito”.

A convenção nacional do PMDB decidiu que o partido terá candidato próprio à sucessão de Fernando Henrique e que as prévias serão no dia 20 de janeiro. São pré-candidatos o governador de Minas Gerais, Itamar Franco, e o senador Pedro Simon (RS). A ala governista quer fazer do presidente da legenda, Michel Temer (SP), o candidato que disputaria com os dois oposicionistas. Como o PMDB decidiu pela candidatura própria, só outra convenção poderia alterar a proposta.


Começa corte do ponto de deputados faltosos
A partir de hoje, o parlamentar que faltar à sessão terá desconto no salário, mas a falta de regras definidas para as justificativas de ausência ameaçam a medida, que visa manter o quórum das votações

O deputado João de Deus (PL) encaminhou, ontem, ao presidente da Assembléia Legislativa, Romário Dias (PFL), um requerimento de solicitação de dispensa de reunião plenária. A exigência passa a vigorar a partir de hoje, quando os parlamentares terão descontados de seus salários R$ 200,00 por cada ausência não justificada. Os deputados recebem R$ 6 mil mensais.
A solicitação de João de Deus foi prontamente atendida pelo presidente Romário Dias (PFL). Segundo justificou o parlamentar, ele estará participando de uma reunião partidária no mesmo horário da sessão.

O argumento de João de Deus, no entanto, pode abrir um precedente para novas justificativas dos parlamentares quando precisarem se ausentar das sessões. Isso porque não existe qualquer critério – nem no Regimento Interno da Casa – para acolhimento dessas justificativas. É o entendimento do presidente que determina o deferimento ou não do pedido de dispensa de ausência.

A Assembléia, no entanto, decidiu por só realizar a chamada depois da ordem do dia. Ou seja, quando todas as matérias previstas para àquela sessão tiverem sido votadas. Até quinta-feira da semana passada, o procedimento era outro: a chamada era feita no início da sessão. Isso trouxe problemas para um projeto de interesse do Governo, porque a própria bancada governista se retirou logo após a chamada, impedindo o quórum regimental para votação da matéria.

ÉTICA – E às 10h de hoje a Assembléia Legislativa começa os trabalhos para criação de um Código de Ética e reformulação do Regimento Interno da Casa. A comissão instituída para coordenar os trabalhos, sob a presidência do deputado Gilberto Marques Paulo (PSDB), distribuirá um projeto piloto, feito por instituto de pesquisas contratado pela Assembléia.


Aliados evitam comentar críticas de Sérgio Guerra
Os integrantes dos partidos da aliança PMDB/PFL/PSDB preferiram silenciar diante das críticas feitas pelo secretário de Desenvolvimento Urbano – e maior força do PSDB no Estado –, Sérgio Guerra, durante o jantar em homenagem ao ministro da Saúde, José Serra, no final da semana passada. Para minimizar o mal-estar na aliança, o secretário fez ontem novas declarações, enfatizando que em nenhum momento suas críticas tiveram o objetivo de atingir a ética ou a moral dos partidos da aliança.

Sérgio Guerra reafirmou, no entanto, a análise que fez sobre seu partido, o PSDB, que, segundo entende, necessita de um novo discurso a ser utilizado na campanha eleitoral de 2002 para atrair os eleitores. “O controle da inflação não é mais uma moeda eleitoral. Esse tema já foi utilizado para a reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso”, explicou Guerra.
De acordo com o secretário, nos últimos quatro anos, o Governo Federal não estruturou uma política de desenvolvimento e é isso que o PSDB precisa apresentar. “Temos que mostrar um discurso construtivo, com objetivos viáveis para o crescimento econômico”, avaliou.

Apesar das advertência que lançou ao PSDB, Sérgio Guerra reafirmou que considera sua legenda como a melhor opção em 2002, e manteve as críticas aos partidos aliados: “O PMDB está atrapalhado por causa do governador Itamar Franco, que mais parece ser o dono do partido, e o PFL não caracteriza uma política de mudança para o País. Sendo assim, o PSDB é a melhor opção”, concluiu.


GOVERNISTAS TENTAM UNIFICAR DISCURSO
Ainda ressabiada com a derrubada do veto do prefeito João Paulo (PT) ao projeto de lei que libera os ônibus da obrigatoriedade de parar apenas nos pontos formais, a bancada governista na Câmara Municipal do Recife aposta na retomada de um discurso único. De acordo com o presidente da Câmara, Dilson Peixoto (PT), os vereadores terão encontros, uma vez por semana, com integrantes do diretório e da executiva municipal do PT. A decisão, no entanto, não agradou a todos. “É importante discutir as coisas, mas os companheiros têm que respeitar a visão dos outros. Não dá para sair votando tudo do jeito que o PT quer”, disse um governista. Dilson garante, porém, que não haverá patrulhamentos, e sim discussões democráticas.


Colunistas

Pinga-Fogo - Inaldo Sampaio

Recado à aliança
Pefelistas reagiram negativamente às declarações do secretário Sérgio Guerra durante o jantar oferecido por ele ao ministro José Serra. Com a sua costumeira independência, que é a marca do seu temperamento político, diga-se de passagem, desde os seus tempos de “arraesismo”, ele mandou recados para o ministro da saúde, para o governador Jarbas Vasconcelos e para o vice-presidente Marco Maciel. Só não entendeu quem não quis entendê-lo, ou então se fez de bobo.
Recado para o ministro José Serra: FHC foi eficiente no combate à inflação, porém ineficiente no tocante ao crescimento. O Ministério da Produção não vingou, o da Agricultura está esvaziado e o da Indústria e Comércio cambaleando. O Nordeste sofre mais fortemente esses efeitos, acrescentou, porque o BNB não é mais da região, e sim do Ceará, o BNDES só olha para o Sul, o Banco do Brasil praticamente retirou-se do financiamento agrícola e a Sudene foi extinta.
Mesmo assim, segundo o secretário, quem tem autoridade para falar em mudança é o PSDB. O PFL, disse ele, não tem legitimidade para tocar neste assunto porque se encontra no poder desde o dia em que foi criado, e o PMDB dispensa comentários. É um ajuntamento de facções regionais dirigindo-se para os braços de Itamar Franco.

Visão míope
O Governo do Estado bem que poderia mandar reformar a sua casa de veraneio, em Porto de Galinhas, construída por Moura Cavalcanti. Se ela passar por uma reforma poderá abrigar visitantes ilustres, tais como a rainha Sílvia, da Suécia, que esteve aqui na semana passada e manifestou a uma alta autoridade do governo o desejo de hospedar-se naquela praia, que é uma das mais badaladas do planeta. Do jeito que está é que não deveria permanecer: abandonada.

Em causa própria
O empresário Ricardo Costa, diretor da “Stampa” e candidato a deputado estadual pelo PSD, poderá ser uma das zebras de 2002. Acostumado a trabalhar para eleger os outros, ele agora está trabalhando para eleger a si próprio. Em Olinda, aonde tem domicílio eleitoral, ganhou um apoio de respeito: dos familiares de Marcos Freire.

Emendar pra quê?
Já passa de setecentas o número de emendas dos deputados estaduais ao Orçamento de 2002. Mas como não se conhece um só parlamentar que tenha tido suas emendas acolhidas pelo Palácio do Campo das Princesas, nem neste nem nos governos passados, o deputado Israel Guerra (PSDB) decidiu: não apresentará emendas ao OGE.

Governador reitera promessa do presidente
Em visita a Ouricuri em 1997, FHC prometeu concluir e inaugurar a Adutora do Oeste. Mas até agora, nada. Ontem, em nova visita à região, Jarbas prometeu aos prefeitos do Araripe retomar as obras até o final deste ano.

A chapa dos sonhos de uma parte do PSB
Adílson Gomes, secretário-geral do PSB, andou pelo interior no final de semana consultando as bases sobre esta chapa: Eduardo Campos (governador), Luciano Siqueira (vice), Clementino Coelho e José Queiroz (senadores).

Lei casuística 1
Se passar tal qual está proposto, o projeto de lei do Governo do Estado que altera os critérios para aposentadoria de coronéis, preservará, entre outros, José Ramos de Lima Filho - chefe da Assistência Militar do prefeito João Paulo (PT) e ex-ajudante de ordens do então governador Carlos Wilson (PTB).

Lei casuística 2
Se for aprovado mediante “rolo compressor”, o projeto atingirá o coronel Adílson Silva, que foi ajudante de ordens do então governador Roberto Magalhães e, mais recentemente, chefe da Assistência Militar da PCR, bem como o coronel Luciano Pimentel, diretor da Csurb na gestão do ex-prefeito.

A divulgação pela revista “Veja” da agenda do lobista Alexandre Paes Santos acabou contribuindo indiretamente para dar mais transparência ao Congresso. O presidente da Câmara, Aécio Neves, promete colocar em pauta, hoje, projeto de autoria de Marco Maciel, apresentado há 12 anos, regulamentando as atividades dos “grupos de pressão”.

A Câmara Municipal de Paulista passou a contar a partir de ontem com mais dois peemedebistas: Antonio Valpassos (Tonico), mais votado nas últimas eleições, e Fernando Antonio (Nando). O primeiro pertencia ao PDT e o segundo ao PPB. Ambos foram cooptados pelo prefeito Antonio Speck (PMDB).

O ministro Sarney Filho (meio-ambiente) receberá amanhã em audiência o prefeito de Buíque Arquimedes Valença (PMDB). O prefeito irá pedir apoio da União para transformar o Vale do Catimbau em parque ecológico. Com 90 mil hectares de área, o parque abrangeria também os municípios de Ibimirim, Tupanatinga e Inajá.

Antes de viajar para o Recife, 5ª, Serra sentiu na PB os malefícios de uma sublegenda. Ao chegar a Cajazeiras só encontrou à sua espera o prefeito de Campina Grande, Cássio Cunha Lima (PSDB), que é candidato a governador. O atual, José Maranhão (PMDB), brigado com os “Cunha Lima”, não apareceu.


Editorial

Conferência do Meio Ambiente

Reuniu-se em outubro passado, no Rio de Janeiro, com o patrocínio da ONU, o Fórum dos Ministros do Meio Ambiente, iniciativa preparatória das decisões conjuntas que serão levadas à Conferência sobre Desenvolvimento Sust entável, a ser realizada em Johannesburgo, África do Sul, em setembro de 2001.

Ministros da América Latina e do Caribe discutiram problemas antigos que vêm colocando sérios obstáculos ao desenvolvimento dos países da periferia. Entre esses, o protecionismo que, através de subsídios agrícolas, entre outros, tiram a capacidade competitiva de bens agrícolas oriundos dos menos desenvolvidos.

A pouca divulgação do Encontro talvez tenha algo a ver com o pessimismo geral em torno dessas conferências mundiais, onde alguns tratados são assinados, mas dificilmente cumpridos. Na prática, são reuniões com poder meramente indicativo, permanecendo do campo das boas intenções, enquanto no mundo real o que conta mesmo são os interesses concretos das nações mais poderosas.

Em Johannesburgo, no próximo ano, representantes das nações que tentam superar o seu próprio subdesenvolvimento vão cobrar o cumprimento de compromissos assumidos pelos países hegemônicos na II Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a chamada Rio 92. Por isso mesmo, a próxima está sendo chamada de “Rio+10”. Entre essas promessas não cumpridas está a destinação do 0,7% do PIB dos países desenvolvidos para os programas ambientalistas. Oito anos depois da Rio 92, a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) informa que apenas 0,22% foram destinados para aquela finalidade.

No entanto, ainda há pessoas que consideram que foi grande a importância da conferência mundial do Rio para o reconhecimento das relações existentes entre os problemas ambientais e os problemas econômicos. A Rio 92 reuniu nada menos que 114 chefes de Estado, e algo em torno de 40 mil militantes de mais de 3 mil ONGs do mundo inteiro.

De certa maneira, a Rio+10 significará um encontro mundial para cobrar o cumprimento das metas estabelecidas na Rio 92. Dois documentos foram assinados naquela última reunião; que contou com a presença do então presidente Fernando Collor, já então às voltas com o processo de impeachment: a Carta da Terra, também chamada de Declaração do Rio, e a “Agenda 21”. A pretensão dos delegados com direito a voto era fazer com que os 27 princípios da “Carta da Terra” fossem efetivamente obedecidos no mundo desenvolvido, reafirmando o fato de que os países ricos poluem mais a terra do que os pobres. Disso resultaria, então, a sua maior responsabilidade de investir em tecnologias limpas.

Não existem fórmulas jurídicas que possam obrigar os países reunidos pela ONU a cumprir seus compromissos mais retóricos, mas a verdade é que o Brasil, a partir de 1993, começou a fazer parte da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável (CDS), composta por 53 nações, e encarregada de fiscalizar o cumprimento da “Agenda 21”. Não podemos criticar os membros dessa Comissão por não terem conseguido forçar os países mais poderosos a cumprir o que assumiram, mesmo porque a tarefa é quase uma “missão impossível”.

Ainda que essas caríssimas reuniões mundiais da ONU não tenham levado a resultados práticos, é preciso insistir em que os problemas ambientais sejam exaustivamente lembrados por todos os meios de indução possíveis. Reuniões internacionais têm, pelo menos, o poder de atrair a mídia e reproduzir discursos de boas intenções de representantes não só das nações mais sacrificadas na partilha do mercado globalizado, como as mais influentes.

A Conferência Mundial de Johannesburgo poderá servir como câmara de desabafo dos países em desenvolvimento, apesar da recusa dos EUA de assinar o tratado de biodiversidade.


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11/06/2001


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