Sarney faz pronunciamento sobre a crise no Senado
O presidente do Senado, José Sarney, faz neste momento pronunciamento sobre as denúncias de irregularidades na administração do Senado. Senadores que o antecederam na tribuna, como Arthur Virgílio (PSDB-AM), Tião Viana (PT-AC) e Marisa Serrano (PSDB-MS) cobraram medidas para a crise seja definitivamente superada.
Nos últimos dias, foi denunciada a existência de atos da Mesa Diretora que não teriam sido publicados e que poderiam ser mais de 500, assinados ao longo dos últimos dez anos.
- Tenho 50 anos de vida pública, e não seria agora que iria praticar qualquer ato menor. Atravessei muitas crises no Senado, e nunca meu nome apareceu envolvido em qualquer malfeitoria - disse Sarney, para quem "a crise é do Senado, não é minha".
Sarney relembrou medidas já tomadas para aumentar a transparência e cortar gastos. Ele mencionou o corte linear de 10% do orçamento do Senado, a redução do número de diretorias, a regulamentação do uso da verba para viagens aéreas e a publicação dos gastos custeados com a verba indenizatória, entre outras medidas.
O presidentetambém disse que todas as denúncias de irregularidades deverão ser apuradas e que ele estará à frente para punir os responsáveis.
- Vou levar em frente, doa a quem doer, mas nós iremos em frente. Iremos fazer do Senado, tanto quanto pudermos, aquilo que todos os senadores desejam: uma Casa respeitada.
Sarney disse considerar uma grande injustiça ser julgado em função de denúncias de que parentes seus ocupavam cargos em gabinetes de senadores. Ele reafirmou que não sabia disso e lembrou sua trajetória de 50 anos de vida pública, dizendo que seu nome nunca foi envolvido em nenhuma escândalo.
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16/06/2009
Agência Senado
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