Schmidt diz que Uergs é do governo Olívio
O deputado Luís Fernando Schmidt (PT) esclareceu hoje (14/09) que a Universidade Estadual é mais uma das ousadias do governo Olívio Dutra, que teve a coragem de pôr em prática um sonho acalentado por décadas pela sociedade rio-grandense. Ele critica, porém, setores da oposição que estão tentando distorcer os fatos e avocar para si a autoria desta proposição. E lamenta a demagogia do deputado Elmar Schneider (PMDB) que está tentando enganar os gaúchos. Este parlamentar vem declarando que as sedes regionais da Universidade só serão possíveis, graças as emendas apresentadas pela oposição.
Schmidt diz que o governo vetou tal proposta por entender que o mais racional é que a universidade atue em regime de cooperação e desta foram se instale onde já existem universidades públicas ou instituições de ensino superior comunitárias. "A construção ou não de sedes deverá ser decorrência do processo de discussão com a comunidade de cada região", explicou o deputado.
Segundo ele, a Universidade Estadual representa um significativo aporte tecnológico para dinamizar o desenvolvimento e reduzir as desigualdades regionais. Trata-se, no seu entendimento, de uma proposta relacionada ao projeto de desenvolvimento em curso no Estado. "A nova instituição será peça fundamental para estimular o crescimento econômico, a partir de uma nova perspectiva, cujo ponto central é a potencialização dos Sistema Locais de Produção. E mais, a Uergs vai atender aos menos favorecidos. Não estamos diante apenas de mais uma instituição, mas sim de uma universidade pública, gratuita e de acesso prioritário àqueles que sempre foram relegados a segundo plano", completou.
O deputado lembra que o modelo educacional excludente beneficia os filhos dos ricos, que enchem os campos das universidades públicas, enquanto poucos filhos de trabalhadores têm acesso à academia. E quando ingressam, enfrentam toda ordem de dificuldades. Agora, diz Schmidt, esta realidade pode mudar no Rio Grande do Sul. "Nosso governo vem invertendo as prioridades e acabando com as benesses dos abastados. A Universidade Pública Estadual segue nesta mesma lógica. Não podemos aceitar, portanto, considerações levianas e irresponsáveis, como tem sido a prática de muitos oposicionistas", arremata Schmidt.
09/14/2001
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