Schneider: “PT tenta entravar a economia gaúcha”
“ O aumento de impostos é um massacre à nossa economia e um duro golpe ao povo gaúcho, que de fato pagará esta conta”, assim o vice-líder partidário do PMDB, deputado estadual Elmar Schneider, definiu o seu posicionamento quanto a pretendida alteração da matriz tributária, defendida pelo governo Olívio Dutra, no Fórum Democrático de Santo Ângelo.
Para o parlamentar, o governo petista busca transferir para a sociedade gaúcha a responsabilidade de ajustar as contas públicas. “Sem um projeto de desenvolvimento para o Rio Grande, o PT optou pelo caminho fácil de sacrificar o contribuinte. O projeto, que se encontra para a apreciação na Assembléia Legislativa provocará a sangria de R$ 450 milhões no bolso dos gaúchos”.
Schneider acredita ainda, que o aumento de impostos comprometerá o atual processo de recuperação da indústria gaúcha, alavancado pelos grandes investimentos efetuados no governo do PMDB. Além disso, segundo o deputado, há projeções que indicam que não há necessidade desse sacrifício arrecadatório. Fatores como a inflação projetada pelo Dieese, o crescimento industrial, a Lei Kandir e os próprios esforços de arrecadação sustentados pela Secretaria da Fazenda garantem mais de R$ 1 bilhão para os cofres públicos.
O peemedebista também alertou que até agora apenas 35,35% do Orçamento 2000 (investimentos e manutenção) foi efetivamente pago. “Vale dizer, que o governo do Estado está fazendo caixa com estes recursos que não pertencem ao governo do PT, e sim ao povo gaúcho”.
O deputado também qualificou como desrespeitosa a postura do governo para com os cidadãos rio-grandenses. “Para tentar compensar a falta de palavra do governador que comprometeu-se na campanha eleitoral em não aumentar impostos, o Executivo prometeu reduzir tributos de produtos da cesta básica, mas não disse que todos os benefícios anunciados já existiam e foram retirados por esse mesmo governo, como as hortaliças, o leite e pescados. O mesmo ocorreu com os suínos, que tinham autorização para a concessão de crédito presumido de 2% como forma de tornar estes produtos competitivos em relação ao Paraná e Santa Catarina e que não foi renovada pelo governo petista”.
11/23/2000
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