Secretaria Nacional Antidrogas firma acordo com Interlegis para a realização de cursos



O programa Interlegis, representado pelo senador Carlos Wilson (PTB-PE), primeiro-secretário do Senado, e a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), pelo general Alberto Mendes Cardoso, assinaram nesta quarta-feira (dia 29) acordo de cooperação para implementar cursos de educação a distância e formar monitores na área de prevenção do uso indevido de drogas e tratamento de dependentes químicos.

Ao discursar na solenidade, Carlos Wilson destacou que o Congresso brasileiro possui hoje tecnologia digital das mais avançadas no mundo para a realização de cursos de educação a distância. Ele acrescentou que o Legislativo não deixará de envidar esforços e prestará toda a colaboração à Senado para atacar de frente um dos maiores "problemas que a sociedade enfrenta, que é o combate ao uso indevido de drogas".

O primeiro-secretário do Senado informou ainda que, numa primeira etapa, os cursos a distância, somente na área de prevenção, poderão atingir 30 mil alunos nas áreas metropolitanas de São Paulo, Rio de janeiro, Recife e Vitória, regiões de maior violência no país. Numa segunda etapa, esse número poderá chegar a 90 mil estudantes, quando incluir os demais estados do país.

O general Alberto Cardoso, por sua vez, salientou que o acordo de cooperação com o Interlegis viabilizará a municipalização da prevenção do uso indevido de drogas, incentivando as prefeituras a criarem seus respectivos conselhos municipais antidrogas. Ele enfatizou ser esse mais um esforço da sociedade para combater as drogas e, por conseguinte, a violência, que, "além de andarem juntas, estão acabando com a nossa juventude".

Logo após os discursos, foi realizada uma videoconferência da qual participaram presidentes e representantes das assembléias legislativas e os secretários de Segurança do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Vitória. Também compareceram à solenidade o senador Luiz Otávio (sem partido-PA), o subsecretário Nacional Antidrogas, general Paulo Roberto Uchôa, o secretário de Justiça e Cidadania e presidente do Conselho Estadual de Entorpecentes de São Paulo, Sérgio Dário Seibel, o diretor-geral da Polícia Federal, Agílio Monteiro Filho, e o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia.

29/08/2001

Agência Senado


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