SEMINÁRIO SOBRE CLONAGEM E TRANSGÊNICOS É ENCERRADO



A criação de uma comissão consultiva nacional de biotécnica foi uma das recomendações do seminário "Clonagem e Transgênicos: Impactos e Perspectivas", promovido pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Entre as sugestões estão, também, o incentivo a novas alternativas para produção de vacinas e medicamentos, apoio a pesquisas científicas, rotulagem clara que venha a ser facilmente entendida pelo público e restrições ao plantio em escala comercial de organismos geneticamente modificados pelo prazo de cinco anos. O documento final do seminário, que reunirá todo o trabalho e recomendações do encontro, deverá ser publicado em 30 dias e servirá de base para a tomada de uma posição política do Senado quanto ao uso no país de organismos geneticamente modificados. O relatório será apresentado oficialmente à Comissão de Assuntos Sociais e estará à disposição do público na home page do Senado na Internet.Foram apresentadas recomendações envolvendo as áreas de biotecnologia e legislação, educação e ciência e tecnologia, bioética, biotecnologia e saúde, e biotecnologia e meio ambiente.Entre as propostas apresentadas estão: prover a sociedade de todas as informações para que cada cidadão possa decidir sobre a conveniência ou não de consumir produtos transgênicos; criação de um centro de referência a fim de atuar no controle de acidentes genéticos; preservação das subespécies e, entre outras, combate ao contrabando de organismos geneticamente modificados.- O seminário foi uma contribuição expressiva para o país debater a clonagem e os transgênicos. O Senado propiciou uma discussão plural, democrática e aberta sobre o tema, ouvindo a comunidade científica, acadêmica e diversos segmentos da sociedade civil organizada com o objetivo de propor novos caminhos para esta área, considerada de vital importância em todo mundo - salientou o senador Leomar Quintanilha (PPB-TO), um dos organizadores do encontro. Cerca de 200 pessoas, entre cientistas, pesquisadores, professores, empresários e representantes de entidades governamentais e não-governamentais participaram do seminário, distribuídos em seis grupos de trabalho, e tomaram parte, também, de mesas-redondas onde debateram temas como a regulamentação da biotecnologia no Brasil e biossegurança.

10/06/1999

Agência Senado


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