Senado aprova nomes de diretores da CVM, Cade, ADA e Adene
Na última sessão deliberativa antes do início do recesso parlamentar de julho, o Senado aprovou os nomes de 13 autoridades para ocupar cargos de direção na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e nas recém-criadas Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA) e Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene). Os nomes foram indicados pelo presidente da República e, de acordo com a Constituição, o Senado Federal precisa dar o seu aval às escolhas do Executivo.
Para um mandato de cinco anos, os senadores aprovaram a indicação de Luís Leonardo Cantidiano Ribeiro para a presidência da CVM.
Veja os nomes dos demais indicados aprovados na sessão:
Para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
· João Grandino Rodas, reconduzido para o cargo de presidente.
·Thompson Almeida Andrade, reconduzido para o cargo de conselheiro.
·Cleveland Prates Teixeira, indicado para o cargo de conselheiro na vaga de Celso Fernandes Campilongo.
· Fernando de Oliveira Marques, indicado para o cargo de conselheiro na vaga de Afonso Arinos de Mello Franco Neto.
Para a Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene)
·Evandro José Moreira Avelar, para o cargo de diretor-geral.
·Ricardo Alberto Suassuna de Medeiros, diretor.
·Paulo Roberto Pontes de Mendonça, diretor.
·Manoel Brandão Farias, diretor.
Para a Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA)
· Teresa Lusia Mártires Coelho Cativo Rosa, para o cargo de diretora-geral.
· Pedro Calmon Pepeu Garcia Vieira Santana, diretor.
· Onildo Elias De Castro Lima, diretor.
· Samir De Castro Hatem, diretor.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PFL-RR) disse esperar que a ADA, que substitui a extinta Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), cumpra seu papel de fomento da atividade econômica na Amazônia. Ele pediu aos parlamentares da região que mantenham-se vigilantes para que os recursos públicos sejam distribuídos de maneira igualitária pelos estados. Segundo ele, a Sudam deixava estados como Roraima e o Acre em segundo plano e os seus técnicos praticamente não deixavam o Pará, onde estava a sede do órgão.
- O novo órgão não pode representar apenas uma troca de sofá. Queremos que a ADA e seus novos diretores possam escrever um novo capítulo sobre o emprego de recursos públicos na Amazônia. O passado deve nos servir de lição para acertarmos mais no futuro - declarou o senador.
Mozarildo também comemorou o fato de, pela primeira vez, o órgão que cuida do desenvolvimento da Amazônia ter um representante de Roraima - Samir Hatem - na sua direção, acreditando que o diretor vai levar à ADA a necessidade de investimento nos estados da Amazônia Ocidental que ficam esquecidos.
27/06/2002
Agência Senado
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