SENADO CELEBRA LAUDO QUE FIXOU LIMITES DO BRASIL COM A GUIANA
Sarney falará sobretudo do barão de Rio Branco, definindo como verdadeiras aulas de história e diplomacia as postulações de sua autoria que garantiram esse reconhecimento internacional sobre a área. "São duas peças literárias da mais alta qualidade, em que os artifícios da retórica aliados à fineza de espírito e à concisão objetiva da linguagem e da argumentação produzem um texto de sabor inigualável", avalia ele.
Em seu discurso, Sarney falará da capacidade de Rio Branco para minar as argumentações da França sobre o direito à área e para lançar suspeitas sobre a acuidade dos conhecimentos geográficos utilizados pelos franceses. Dirá também que Rio Branco amparou seus argumentos em segura exposição geográfica, elaborando um detalhado ensaio sobre a superfície, em quilômetros quadrados, do território contestado.
Conforme Sarney, o que levou o barão de Rio Branco a convencer o árbitro suíço a reconhecer como brasileiro esse território foi, além das provas avassadoras, o estilo da linguagem com que organizou sua apresentação. Por isso, Sarney diz que a principal finalidade do seu discurso é provocar o desejo de ler esses textos.
O senador entende que o triunfo dessa reivindicação ficou perenizado, geograficamente, com a integração do Amapá ao Brasil e, historicamente, pela designação de Rio Branco para a chefia do Ministério das Relações Exteriores. Mas, na opinião de Sarney, as duas postulações serviram também para perenizar o barão do ponto de vista literário.
11/12/2000
Agência Senado
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