SENADO CUMPRIRÁ TODA PAUTA DA CONVOCAÇÃO, PREVÊ ACM
O presidente do Senado,Antonio Carlos Magalhães, previu nesta terça-feira (dia 11) que a Casa deverá cumprirtoda a pauta da convocação extraordinária. Ele acredita que, no caso dos projetos quedeverão vir da Câmara dos Deputados, o objetivo de votar todos poderá ser "maiscomplicado". O senador negou qualquer "briga" com o presidente daRepública - "divergências, talvez".
A partir da reunião que promove hoje com os líderes partidários do Senado, AntonioCarlos pretende iniciar o processo de votações. Alguns projetos já estão emcondições de serem submetidos ao plenário, acrescentou, citando como exemplos aproposta do ex-senador Esperidião Amin que limita gastos das Câmaras de Vereadores, aemenda constitucional que cria programa de combate à pobreza e projetos gerados pelostrabalhos das CPIs (comissões de inquérito que investigaram irregularidades noJudiciário e no Sistema Financeiro).
O presidente do Senado destacou, ainda, que no encontro da última segunda-feira (dia 10)com o presidente da Câmara, deputado Michel Temer, dois pontos ficaram claros emrelação à emenda constitucional sobre a edição de medidas provisórias. De um lado,ambos "gostariam" de votar a proposta do modo como foi aprovada pelo Senado. Deoutro, ambos concordaram em colocar o projeto em votação com a "segurança dos 308votos necessários para sua aprovação".
Sobre eventuais mudanças no texto, conforme pretende o governo, Antonio Carlos reafirmousua oposição, mas destacou que "Senado e Câmara são casas políticas e empolítica há que se transigir, quando necessário". Ele manifestou expectativa deque a matéria seja votada ainda durante a convocação extraordinária. O senador dissedesconhecer qualquer possibilidade de o ministro da Defesa, Elcio Alvares, deixar ogoverno, mas reafirmou que "essa é uma questão do presidente da República e doministro".
- Quem admite e demite ministro é o presidente - destacou. A respeito de uma eventual"briga política" com o presidente Fernando Henrique Cardoso, comentada pelamídia, Antonio Carlos negou a "briga" e admitiu apenas "eventuaisdivergências".
A identidade de posições do presidente do Senado com algumas teses defendidas pelaoposição foi considerada "natural" por Antonio Carlos, que destacou apreocupação de atuar na direção da Casa com "bom senso, procurando navegar em ummar democrático que tem governo e oposição".
11/01/2000
Agência Senado
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