Senado espera vender 3.500 livros até o final da Bienal de Natal



O estande do Senado Federal na 2ª Bienal Nacional do Livro de Natal já vendeu até esta quarta-feira (27) mais de mil títulos. A expectativa do coordenador da Comissão do Livro do Senado, Júlio Werner Pedrosa, é que este número chegue a 3.500 até o próximo domingo (31), data em que termina o evento. O recorde de venda do Senado em feiras de livros ocorreu em maio deste ano, na 11ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Foram comercializadas quase 6 mil publicações.

A campeã de vendas é a Constituição de 1988, atualizada até a última emenda. Este ano ela está sendo oferecida a R$ 7 e em uma versão econômica que custa R$ 3. Uma coleção de oito volumes contendo todas as Constituições brasileiras - a partir da primeira, de 1824, até a de 1988 - comentadas por juristas brasileiros de renome também está na lista dos mais vendidos. O preço por livro é R$ 7, mas a coleção completa sai por R$ 32.

Além destes, o Manual de Padronização de Textos, o Novo Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor encabeçam a relação dos mais procurados. Júlio Pedrosa explicou que não apenas livros na área legislativa são oferecidos. Obras de interesse histórico e político, cujas edições já se esgotaram nas editoras comerciais, também são publicadas pelo Conselho Editorial do Senado. Todos os livros, acrescentou, são comercializados a preço de custo.

Nessa linha editorial, o livro mais vendido até agora no estande do Senado em Natal é Conselhos aos Governantes, que reúne textos clássicos de autores como Platão, Maquiavel, Cervantes, Marquês de Pombal e Isócrates. A Campanha de Canudos, de Aristides Augusto Milton, outra obra que está sendo bem procurada pelo público potiguar, traz um relato dos acontecimentos ocorridos no sertão baiano no fim do século 19.

- Todo o dinheiro arrecadado com a comercialização de publicações nestas feiras de livros é convertido em equipamentos e na melhoria do nosso parque gráfico. Até o final do ano deveremos receber novas impressoras em braile para ampliar o número de títulos nessa área, que é uma das mais gratificantes no nosso trabalho - afirmou Júlio Pedrosa.

Segundo o coordenador da Comissão do Livro do Senado, a Casa é a única instituição oficial que publica livros na leitura acessível aos portadores de deficiência visual. Até o momento, todos os títulos editados foram na área legislativa. Ele antecipou que, com as novas impressoras, o catálogo em braile deverá ser ampliado para abranger também publicações de interesse histórico.

Outro projeto que está sendo trabalhado pela equipe da Secretaria Especial de Editoração e Publicações do Senado, revelou Júlio Pedrosa, é a impressão de uma coletânea de gibis educativos para crianças. O tema do primeiro deles já está definido: a preservação do meio ambiente. O segundo deverá conter informações sobre a legislação do trânsito. Atualmente o Senado publica para o público infantil a cartilha Jovem Cidadão, que trata de temas como a Constituição, os poderes da República e os símbolos nacionais.



27/08/2003

Agência Senado


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