Senado homenageia Marquês do Paraná
Coube ao senador Mozarildo Cavalcanti (PFL-RR) ler o discurso de homenagem escrito por Alcântara, que estava ausente do Plenário, participando de reunião do Conselho de Ética.
Alcântara lembrou os fatos mais importantes da vida do Marquês do Paraná, em especial a organização de um gabinete de conciliação, em 1853, por delegação do imperador Pedro II. A política brasileira atravessava um período difícil, com o esfacelamento do Partido Liberal, devido às revoluções que enfrentara e à perda de energia combativa por parte do Partido Conservador, observou.
Segundo Alcântara, o gabinete da Conciliação permitiu avanço em áreas como vias férreas, telegrafia, navegação fluvial, instrução pública primária, secundária e superior, imigração e colonização, abertura de estradas e abastecimento de água. "Foi uma época de trabalho, de autoridade e de progresso", disse.
Alcântara lembrou ainda a reforma política que o Marquês do Paraná empreendeu à frente do gabinete. Apesar de sua habilidade, ficou conhecido pelo autoritarismo e pelo gênio difícil. Não pôde ver o resultado de tantas reformas que liderou, porque a morte o surpreendeu em plena luta, no dia 3 de setembro de 1857, com apenas 56 anos, destacou.
Presidindo a sessão, o senador Edison Lobão (PFL-MA) associou-se à homenagem, afirmando que o Marquês do Paraná não era autoritário, mas certamente tinha autoridade. "Sem autoridade, não pode haver ordem na administração pública", disse.
23/05/2001
Agência Senado
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