Senado homenageia o liberal entre os liberais brasileiros
A princípio, Campos parecia inclinar-se para a carreira eclesiástica, mas abandonou o seminário - onde estudou Filosofia e Teologia - em 1937. Dois anos depois ingressaria na carreira diplomática, por concurso, chegando a ocupar os postos de embaixador em Washington (1961) e Londres (1975 a 1982). Nos Estados Unidos, o diplomata obteve mestrado e doutorado em economia ainda na década de 40, quando serviu como adido comercial.
Autor de mais de 20 livros, Roberto Campos, descreveu em sua obra-prima, o autobiográfico Lanterna na Popa , trajetória repleta de interferências nos rumos do país, como a criação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), do Banco Nacional da Habitação (BNH) e da correção monetária. De 1964 a 1967 o cupou o cargo de ministro do Planejamento. A partir de 1993 dedicou-se à atividade parlamentar e literária, tendo exercido mandatos de senador pelo Mato Grosso (1983 a 1990) e deputado federal pelo Rio de Janeiro (1991 a 1998). Em 1999 foi eleito para uma vaga na Academia Brasileira de Letras.
A homenagem a Roberto Campos contou com intervenções de 12 senadores.
10/10/2001
Agência Senado
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