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Lucena, que começou sua carreira no extinto PSD, viveu os momentos mais marcantes de sua carreira no MDB e depois no PMDB, partido em que se notabilizou ao mesmo tempo pela luta incansável em prol da democracia e por atitudes conciliadoras. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), lembrou que Lucena foi um dos destacados defensores das eleições diretas em 1984 e que, na fase da redemocratização, propôs a revogação do decreto-lei que instituiua censura prévia.

Na solenidade estiveram presentes, além de membros da família de Lucena, os senadores José Maranhão (PMDB-PB), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Pedro Simon (PMDB-RS), Efraim Morais (PFL-PB), Ney Suassuna (PMDB-PB), Edison Lobão (PFL-MA), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Marco Maciel (PFL-PE), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Mão Santa (PMDB-MA); e os deputados federais e ex-senadores Mauro Benevides (PMDB-CE) e Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB).

Discursando em nome da família, a deputada estadual Iraê Lucena (PMDB-PB) referiu-se ao pai como "um grande homem público injustiçado" em razão de ter sido cassado pelo Tribunal Superior eleitoral (TSE) em 1994, acusado de imprimir propaganda eleitoral na Gráfica do Senado. Tanto Iraê quanto os demais oradores observaram que a impressão de calendários de fim de ano era prática considerada normal e desvinculada do processo eleitoral. E observaram que Lucena caracterizou-se sempre por uma vida austera e modesta. Em janeiro de 1995 o Congresso anistiou Lucena.

Discursaram, além de Renan e Iraê, os senadores Pedro Simon e Efraim Morais e o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia. Na solenidade foi exibida versão compacta de um vídeo produzido pela TV Senado sobre Lucena, dirigido pela jornalista Luciana Rodrigues.

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